Economia e Aparelho Produtivo

A política de concorrência prejudica o serviço público

Senhora Presidente, Senhor Deputado Ondrus,

A concorrência tem servido de pretexto para limitar ou mesmo impedir o investimento público e o reforço das empresas públicas.

O Estado português teve de enfrentar mil e uma dificuldades para fazer a recapitalização do banco público, a Caixa Geral de Depósitos, e tem sofrido mil e uma formas de pressão para vender a companhia pública de aviação, a TAP.

Tarifas Trump: Três elementos essenciais para lhes dar resposta

Senhor Presidente, Senhor Comissário Šefčovič,

A resposta à política de tarifas de Trump tem de assentar em três elementos essenciais.

Primeiro, o reforço do mercado interno com o aumento do poder de compra, apoiando políticas de aumento de salários e de pensões.
Reforçando o nosso mercado interno, temos uma economia menos dependente, menos vulnerável, menos exposta às decisões que outros tomam, sobretudo quando elas nos são prejudiciais.

Tarifas Trump: Dinamizar o mercado interno é parte da resposta

Senhor Presidente, Senhora Deputada Lídia Pereira,

Falou na necessidade da diversificação de mercados e de uma política comercial mais alargada.

Essa é, infelizmente, uma das competências que foram transferidas para a União Europeia e em que os Estados nacionais não têm hoje qualquer possibilidade de desenvolvimento da sua acção — o caso de Portugal é um exemplo flagrante disso.

Queremos uma política de coesão que sirva o desenvolvimento

Senhora Presidente, 

A política de coesão é, de facto, um instrumento absolutamente essencial para combater desigualdades económicas, sociais e territoriais, e garantir que todos os países possam, efetivamente, ter a possibilidade de estar no mesmo patamar de desenvolvimento.

Mas, para isso, é absolutamente essencial aumentar o investimento dos fundos de coesão e garantir que eles não sejam negligenciados.

Biodiversidade: o problema da teoria do PSD é que, na prática, a teoria é outra

Senhor Deputado Sérgio Humberto, 

A teoria que o senhor deputado aqui veio trazer é boa.

A pergunta que se lhe faz é: porque é que não a praticam? Porque é que, por exemplo, em Portugal, o Governo, que é do mesmo partido do senhor deputado, faz uma política exatamente contrária àquela que o senhor aqui defendeu.

Uma política de transportes que sirva a coesão, as necessidades das populações e o desenvolvimento económico

Senhor Comissário Tzitzicostas, 

Nós devíamos estar a fazer, de facto, esta discussão a propósito das redes de transportes não em função da guerra e das questões da segurança, mas do contributo que as redes de transportes têm que dar para a coesão territorial, económica e social dentro do espaço da União Europeia, para garantir a mobilidade das populações, o apoio à atividade económica.

Na política de transportes a guerra não é a prioridade nem o critério da discussão

Senhor Deputado Muşoiu, 

A questão que lhe queria colocar é simples.

Articular a preservação dos oceanos com o apoio à pesca tradicional e aos pescadores

Senhor Deputado Paulo do Nascimento Cabral, 

Uma das formas de corresponder às preocupações com a preservação ambiental dos oceanos é, precisamente, apoiar as actividades económicas que também têm no oceano o seu espaço, de forma sustentável.

Nomeadamente em relação à pesca artesanal e costeira, esse é um dos elementos absolutamente essenciais para garantir que todas essas preocupações sejam articuladas.

Os trabalhadores dos sectores industriais de Energia Intensiva têm de ser considerados

Senhor Deputado Bruno Gonçalves, 

A pergunta que lhe quero fazer é simples: o senhor deputado está de acordo com esta abordagem que é feita pela Comissão Europeia às indústrias de energia intensiva, desconsiderando os elementos de condicionalidade social fortes que deviam estar presentes?

Plano de acção para o aço e os metais: controlo político pela Comissão Europeia é inaceitável

Senhora Presidente, Senhora Deputada Matthieu, 

Fez referência a um aspeto importante que tem que ver com os impactos sociais, mas queria colocar-lhe uma outra questão, que é a de saber se não vê com preocupação a concentração da capacidade de decisão política em relação a estas questões na Comissão Europeia sobre competências que são dos Estados.