Extractos da intervenção de
Carlos Carvalhas no
Encontro Regional da Juventude CDU do Alentejo

Évora, 10 de Março, 2002

(...)

Na última década formaram-se cerca de 400 000 jovens nas Universidades e Institutos politécnicos muitos dos quais não tiveram saídas profissionais, dezenas de milhar estão no desemprego, centenas de milhar estão colocados em empregos que não aproveitam a sua formação e não correspondem às suas expectativas.

É um problema para os jovens que não vêem as suas expectativas respondidas, é um problema para o país que não aproveita as suas qualificações para o salto de desenvolvimento que é preciso dar.

Queremos daqui dizer a todos os estudantes, a todos os jovens que saíram das universidades e Institutos Politécnicos, a todos os jovens que acabaram os seus cursos, que não é uma fatalidade a falta de colocação, que é necessário e possível terem saídas profissionais e que isso é necessário para eles e para o país. E que Portugal precisa deles.

Queremos daqui apelar para que não se conformem, para que não desistam, para que façam ouvir a sua voz, a sua razão, queremos daqui apelar para que dêem o seu voto à CDU, o sinal do inconformismo, o sinal de exigência, o sinal da mudança para melhor.

Queremos daqui apelar para que dêem o seu voto à CDU, a esquerda com convicções e com valores, a esquerda que trabalha, a esquerda que se baseia nas suas próprias forças e não se põe em bicos de pés, a esquerda com provas dadas, a esquerda que não se limita a falar, a esquerda que age e luta, a esquerda que não aparece e desaparece, a esquerda de sempre, a esquerda do futuro.