Partido Comunista Português

António Dias Lourenço, destacado dirigente comunista e resistente antifascista, operário, jornalista, escritor, homem de cultura, de profundas e firmes convicções, que desde muito jovem tomou o partido da luta pela emancipação dos trabalhadores e pela libertação do nosso povo. Um revolucionário que fundiu a sua vida com a luta do Partido Comunista Português, a que aderiu aos 16 anos de idade, pela causa da liberdade e da democracia, do socialismo e do comunismo. Um revolucionário que se entregou a esta causa com enormes abnegação, dedicação e coragem, e a alegria transbordante bem expressa na sua afirmação de que «estar neste combate é uma felicidade».

No encerramento da 9.ª Organização Regional de Setúbal, Jerónimo de Sousa afirmou que "É inquestionável que o País precisa de uma verdadeira e profunda mudança em ruptura com o rumo até hoje seguido. Uma verdadeira mudança e não operações de cosmética e falsas viragens como as que assistimos da parte de todos aqueles que têm governado por turnos o País e que visam mais uma vez mascarar a realidade, iludir as verdadeiras causas que estão na origem do agravamento dos nossos problemas nacionais e dissimular os responsáveis políticos e as políticas responsáveis pela grave crise económica e social que hoje o País enfrenta".

No final do encontro com o Cardeal D. Manuel Clemente, Jerónimo de Sousa destacou que para além de não existir um partido de católicos em Portugal o PCP conta com muitos católicos nas suas fileiras. Sublinhou ainda que apesar de naturais diferenças de opinião, existem vários pontos convergentes na análise da situação social entre o PCP e a Igreja Católica nomeadamente na identificação da necessidade de alteração do rumo das políticas que produzem e reproduzem a exclusão e a pobreza.