Na Festa do Avante! há toda uma multiplicidade de gostos e sabores
que percorrem todo o País e os quatro cantos do mundo.
O Alentejo apresenta, tradicionalmente, uma adega alentejana devidamente
recriada no recinto, oferecendo vinhos, enchidos e queijos dos seus três
distritos (Portalegre, Évora e Beja), onde não falta o típico
pão alentejano. Nos bares imperam os petiscos e nos restaurantes
os pratos tradicionais como o ensopado de borrego e o cozido de grão.
Os Açores apresentam-se com as suas morcelas, a linguiça
e o queijo de S. Jorge, o ananás, a angelica, os licores de maracujá,
os vinhos verdelho, Terras de Lava e Basalto, o bagaço do Pico
e diversas peças de artesanato regional em madeira e barro.
No Algarve reina o marisco, em restaurantes com créditos firmados
na Festa e onde não falta a animação, ao vivo, com
artistas populares algarvios. O seu bar-cocktail garante um serviço
de misturas exóticas donde resultaram bebidas únicas, com
e sem álcool, enquanto a doçaria algarvia não deixa
créditos por mãos alheias.
O mesmo sucede com Aveiro, onde o genuíno leitão da Bairrada,
fornecido pela Associação de Produtores Assadores do Leitão
da Bairrada, desencadeia longas filas de esfomeados e outros gulosos,
que ali se regalam igualmente com o tradicional espumante e outros vinhos
da região, a par dos incontornáveis ovos moles e pão
de ló.
Em Braga a oferta é variada, desde as tascas, bares e restaurantes
com os seus petiscos, pratos regionais, vinhos e iguarias da região.
Bragança traz à Festa desde a célebre posta à
mirandesa à apetitosa feijoada à transmontana, de merecida
fama, assim como os canelos e o caldo verde. Estão ainda à
venda nesta região uma diversificada amostra de mel, queijos e
vinhos.
Castelo Branco e Guarda partilham o mesmo espaço e apresentam
uma bela tábua de queijos da serra e cabreiros, mel de urze vindo
da Serra da Estrela e de rosmaninho colhido no Vale do Côa, e uma
panóplia de chouriços, salpicões, farinheiras, morcelas
e paios, tudo estribado em vinhos à mão de beber e de comprar
na taberna regional, com néctares de Vila Nova de Foz Côa,
Freixo de Mumão, Mêda, Pinhel, Vila Franca das Naves, Figueira
de Castelo Rodrigo, Vila Nova de Tazem, São Paio, Covilhã
ou Fundão.
Na churrasqueira reina o maranho e o bucho recheado, que podem ser apreciados
numa parazível esplanada sobranceira ao palco principal.
Coimbra oferece uma excelente esplanada servida por um bar à
altura. A gastronomia da região está obviamente presente,
enquanto no Cantinho da Boémia as noites estão reservadas
aos fados e baladas de Coimbra e à música de intervenção.
Leiria apresenta-se com pão com chouriço cozinhado em
forno próprio e com a ginja de Alcobaça, uma das especialidades
que não passa despercebida aos visitantes.
Lisboa tem vários pavilhões com esplanadas e zonas de
sombras. A animação está sempre presente, as figuras
típicas da Feira da Ladra e o fandango, no restaurante de Vila
Franca de Xira. Artesanato da região, um «sai sempre»,
uma Feira da Ladra, a Boutique Atalaia e o pavilhão do coleccionador
são centros de interesse no espaço de Lisboa, que apresenta
uma diversificada oferta gastronómica com mariscos, grelhados,
leitão de Negrais e petiscos diversos, servidos em mais de uma
dezena de bares e restaurantes levantados pela Organização
Regional de Lisboa.
A Madeira abre o apetite aos visitantes com a afamada espetada regional,
a acompanhar pela sopa de trigo, seduzindo-o depois com a doçaria
e os vinhos - em especial o Madeira -, a poncha e a aguardente de cana,
mais os variados licores maturados no Atlântico
O Porto para além de contar com um pavilhão exclusivo
para o vinho do Porto, tem uma rica gastronomia desde o rancho e o arroz
com moelas de Matosinhos, à sopa à mineiro e à febra
no prato de Valongo, aos pratinhos de presunto e salpicão de Penafiel/Amarante,
ao bacalhau com grão e aos rojões de Santo Tirso, à
sopa de nabos e à orelha com feijão verde de Gondomar, aos
bolinhos de bacalhau com feijão frade da Maia.
Santarém tem a Tasca Ribatejana que serve a sopa de pedra, o
caldo verde, os vinhos do Ribatejo, as tigeladas de Abrantes, o pão
de ló de Rio Maior, os bolos de cabeça de Rio Maior, o vinho
generoso de Alpiarça.
Setúbal tem um lugar na festa com vários restaurantes
e bares onde servem enguias e variadissímos pratos onde mostram
as suas infinitas artes de cozinhar peixe e marisco.
Viana do Castelo, para além da venda de produtos e doces regionais,
tem uma adega com serviço de bar e restaurante. Ali se servem os
petiscos da região, o incontornável vinho verde branco e
tinto fornecido pela Adega Cooperativa de Ponte de Lima. Engarrafados
e à venda, lá estão, entre outros, o Alvarinho e
o Muralhas de Monção.
Vila Real, no capítulo da gastronomia, tem como prato forte o
javali, bem coadjuvado pela caça miúda, coelho, lebre e
perdiz, tudo dando boa conta dos gostos e sabores transmontanos. Quanto
aos muitos produtos à venda, destaque-se os vinhos de Mesão
Frio, Murça, Alijó, Chaves e o moscatel de Favaios e assinale-se
o vinho tratado do Douro tendo por «cálice» um magnífico
bolo - a cavaca - que depois de embebida é igualmente deglutida.
Viseu destaca-se pelos vinhos, do Dão, de Lafões e de
Vale de Távora, uma escolha tão difícil que apetece
levá-los todos.
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