Partido Comunista Português
Mandrágora
Mandrágora
Quarta, 19 Julho 2006

mandragora

 

O grupo folk Mandrágora destaca-se pela criatividade das suas composições, temas que evocam a tradição musical portuguesa, exploram o encontro com outras culturas nas quais transparece a diversidade de influências da música moderna. O disco de estreia, Mandrágora,

editado em 2005, foi aclamado pela crítica especializada, chegando a ser considerado como «o melhor álbum de grupos portugueses de 2005».

Mandrágora é nome de uma planta que possui virtudes fecundantes e afrodisíacas, uma raiz medicinal cujo fruto, idêntico a uma pequena maça, exala um odor forte e fétido. A raiz da planta tem a forma humana e de acordo com a crença popular, a mandrágora grita como gente quando é arrancada da terra.

É também o nome de um jovem colectivo do Porto, que se destaca pela criatividade das suas composições originais. Temas que evocam a tradição musical Portuguesa, exploram o encontro com outras culturas e deixam ainda transparecer uma grande diversidade de influências da música moderna.

Duas maquetas, o disco de estreia “Mandrágora” e largos anos de concertos nacionais e internacionais, são a raiz gritante desta banda folk.

A primeira maqueta “Presença”, gravada em 2000 obteve o 2º lugar nos “Prémios Maqueta”. Já “O Aranganho”, promocional de 2002, serviu de balão de ensaio para o que viria a ser o futuro disco.

O álbum de estreia “Mandrágora” foi editado pela Zounds/Sabotage em 2005 e imediatamente aclamado pela crítica especializada, chegando a ser apontado como “o melhor álbum de grupos Portugueses de 2005”. Luís Rei – Crónicas da Terra.

A atribuição do Prémio Carlos Paredes de 2006 em exaequo com “Ascent” de Bernardo Sassetti, veio confirmar o mérito deste trabalho. O prémio Carlos Paredes é atribuído pela Câmara de Vila Franca de Xira, com o objectivo de premiar anualmente o melhor álbum de música instrumental não erudita, nomeadamente a de raiz popular portuguesa, tendo em conta a importância que ela tem para o reforço da nossa identidade cultural.

O disco

Em 2005, é editado “Mandrágora”, o álbum de estreia da banda. Este disco é composto por 14 músicas originais, das quais “Galandum” que é inspirada numa música de Trás-os-Montes e “Penas Roias”, que termina com uma frase retirada de uma canção Grega. A gravação foi feita na Quinta da Música com o Luís Carlos e a edição ficou a cargo da Zounds. A banda, na altura era composta por Filipa Santos, Ricardo Lopes, Pedro Viana e Luís Martinho, após a saída de Nuno Silva, co-autor das músicas. Participaram também no disco Fátima Santos (acordeão) e Isabel Martinho (voz).

Já posteriormente à gravação do álbum de estreia, Sérgio Calisto junta-se aos Mandrágora, e de seguida em Novembro de 2005 Ricardo Sousa, acordeonista, natural de Arouca é convidado a entrar, completando a formação actual.

Os Mandrágora são:

Filipa Santos – flautas, saxofone, gaita de foles;

Ricardo Lopes – percussões, flautas, throat-singing;

Pedro Viana – guitarra clássica;

Sérgio Calisto – guitarra 12 cordas, violoncelo, moraharpa, bouzouki.

Ricardo Sousa – Acordeão.
 

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