O grupo folk Mandrágora destaca-se pela criatividade das suas composições, temas que evocam
a tradição musical portuguesa, exploram o encontro com outras culturas nas
quais transparece a diversidade de influências da música moderna. O disco de
estreia, Mandrágora,
editado em 2005, foi aclamado
pela crítica especializada, chegando a ser considerado como «o melhor álbum de grupos
portugueses de 2005».
Mandrágora é nome de uma planta que possui virtudes fecundantes e
afrodisíacas, uma raiz medicinal cujo fruto, idêntico a uma pequena maça, exala
um odor forte e fétido. A raiz da planta tem a forma humana e de acordo com a
crença popular, a mandrágora grita como gente quando é arrancada da terra.
É também o nome de um jovem colectivo
do Porto, que se destaca pela criatividade das suas composições originais.
Temas que evocam a tradição musical Portuguesa, exploram o encontro com outras
culturas e deixam ainda transparecer uma grande diversidade de influências da
música moderna.
Duas maquetas, o disco de estreia “Mandrágora” e largos anos de concertos nacionais e internacionais,
são a raiz gritante desta banda folk.
A primeira maqueta “Presença”, gravada
em 2000 obteve o 2º lugar nos “Prémios Maqueta”. Já “O Aranganho”, promocional
de 2002, serviu de balão de ensaio para o que viria a ser o futuro disco.
O álbum de estreia “Mandrágora” foi editado pela Zounds/Sabotage em 2005 e imediatamente
aclamado pela crítica especializada, chegando a ser apontado como “o melhor
álbum de grupos Portugueses de 2005”. Luís Rei – Crónicas da Terra.
A atribuição do Prémio Carlos Paredes
de 2006 em exaequo com “Ascent” de Bernardo Sassetti, veio confirmar o mérito
deste trabalho. O prémio Carlos Paredes é atribuído pela Câmara de Vila Franca
de Xira, com o objectivo de premiar anualmente o melhor álbum de música
instrumental não erudita, nomeadamente a de raiz popular portuguesa, tendo em
conta a importância que ela tem para o reforço da nossa identidade cultural.
O disco
Em 2005, é editado “Mandrágora”, o álbum de
estreia da banda. Este disco é composto por 14 músicas originais, das quais
“Galandum” que é inspirada numa música de Trás-os-Montes e “Penas Roias”, que
termina com uma frase retirada de uma canção Grega. A gravação foi feita na
Quinta da Música com o Luís Carlos e a edição ficou a cargo da Zounds. A banda,
na altura era composta por Filipa Santos, Ricardo Lopes, Pedro Viana e Luís Martinho, após a saída de
Nuno Silva, co-autor das músicas. Participaram também no disco Fátima Santos
(acordeão) e Isabel Martinho (voz).
Já posteriormente à gravação do álbum de estreia, Sérgio
Calisto junta-se aos Mandrágora, e de seguida em Novembro de 2005 Ricardo
Sousa, acordeonista, natural de Arouca é convidado a entrar, completando a
formação actual.
Os Mandrágora são:
Filipa Santos – flautas, saxofone, gaita de foles;
Ricardo Lopes – percussões, flautas, throat-singing;
Pedro Viana – guitarra clássica;
Sérgio Calisto – guitarra 12 cordas, violoncelo,
moraharpa, bouzouki.
Ricardo Sousa – Acordeão.
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