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Sucedem-se os alertas sobre as mudanças no clima a nível mundial e é inegável a responsabilidade de um sistema económico que não respeita o equilíbrio na relação humana com a natureza e na intervenção que concretiza, principalmente nos países mais desenvolvidos, onde se destacam, isolados, os EUA, responsáveis por 25% das emissões dos gases causadores do efeito de estufa. Estas alterações, são consequência e expõem a insustentabilidade do sistema de produção capitalista, da sua depredação selvagem de recursos naturais, da completa subordinação ao lucro imediato, em vez de apostar numa planificação a longo prazo, que tenha em consideração a preservação de condições para a sobrevivência da humanidade. A resposta que se impõe não deve ser regida pelas leis do sistema que originou o problema. A criação de um regime de comércio de direitos de emissão permite que os países com maior poder financeiro continuem a ser os maiores poluidores, manietando os países de economias mais frágeis. É necessário mais investimento público, quer na investigação de novas e mais eficientes fontes energéticas não poluentes, quer nas ajudas à implementação dos já existentes. |