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Distrito de Braga - Basta de Injustiças! |
Quinta, 11 Outubro 2007 |
Braga caracteriza-se por ser um distrito em que o sector produtivo
assenta nos têxteis, na metalurgia/eléctrica e na construção civil e
com o crescente peso do sector dos serviços. Um dos principais
problemas que atinge estes trabalhadores surge do processo de
liquidação que originam desemprego nestes principais sectores de
produção, nomeadamente no sector têxtil. Por outro lado assiste-se à
generalização da precariedade dos vínculos de trabalho. Carlos Almeida,
membro da Direcção de Organização Regional de Braga reporta-nos a
realidade em que vivem os trabalhadores de Braga e dá-nos o ponto
situação da campanha do PCP «Basta de Injustiças – mudar de política
para uma vida melhor» no distrito.
Braga caracteriza-se por ser um distrito em que o sector produtivo assenta nos têxteis, na metalurgia/eléctrica e na construção civil e ainda, no sector dos serviços. Um dos principais problemas que os trabalhadores do distrito vivem surge do desmembramento destes principais sectores de produção, nomeadamente no sector têxtil. Outro dos graves problemas que se vive actualmente no distrito, é o elevado número de trabalhadores que se encontram com vínculos, de trabalho, precários.
Em relação à campanha do PCP «Basta de Injustiças – mudar de política para uma vida melhor», em Braga, Carlos Almeida, membro da Direcção de Organização Regional de Braga refere que desde o início tem sido realizados inúmeros contactos abrangendo a generalidade das empresas do distrito. As iniciativas contam com distribuições de documento da campanha, com contactos directos com os trabalhadores que permite não só o esclarecimento das propostas do PCP mas também elevar o conhecimento e das realidades dos problemas dos trabalhadores nas empresas.
Está agendado para dia 14 de Outubro, um Comício, em Pevidém, concelho de Guimarães, numa das zonas que vive uma situação mais difícil, em pleno Vale do Ave.
O sector têxtil assume uma importância e um peso consideráveis no tecido produtivo do distrito de Braga sendo muito afectado com questões relacionadas com a precariedade e a ameaça da flexisegurança. Manuel Sousa, membro da direcção do Sindicato Têxtil de Minho e Trás-os-Montes descreve como os trabalhadores têm sofrido represálias nas empresas por participarem acções de luta, defendendo os seus direitos e como vivem situações difíceis, nomeadamente de salários em atraso. O sindicalista refere ainda situações de trabalho clandestino e de encerramento de empresas.
Amélia Lopes, dirigente do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro, fala-nos do caso particular da Blaupunkt, empresa multinacional do sector eléctrico. Esta empresa tem nos seus quadros cerca de 2000 trabalhadores, mas labora com 2600 trabalhadores, sendo que 600 têm vínculos precários e apesar de fortes investimentos vindos do quadro comunitário de apoio, atribuído em 2006, a empresa reduziu o número de trabalhadores. Neste momento, vive-se uma situação preocupante de renegociação do horário laboral e de chantagem, por parte da empresa, para com os trabalhadores.
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