União Europeia

União Europeia confirma o rumo neoliberal, militarista e federalista

O processo que conduziu ao desfecho verificado no Conselho Europeu, relativo à nomeação de cargos de direcção das instituições da União Europeia, expressou contradições indissociáveis da crise deste processo de integração capitalista.

Não obstante, o compromisso alcançado não rompe com o denominado “consenso de Bruxelas” entre o PSE e o PPE – que sofreram significativos recuos nas eleições para o Parlamento Europeu. Pelo contrário, traduz uma reconfiguração desse “consenso”, passando a incluir com outro protagonismo os chamados “liberais”.

Em defesa do povo e do País! Por uma Europa dos trabalhadores e dos povos!

Os deputados do PCP no Parlamento Europeu exercerão os seus mandatos honrando os compromissos assumidos perante o povo português, de uma firme e permanente intervenção na defesa intransigente dos direitos e interesses dos trabalhadores, do povo e do País: para assegurar avanços e combater retrocessos; para romper com o rumo de desigualdade, dependência e abdicação nacional que tem sido imposto ao povo português e a Portugal; para enfrentar a submissão ao Euro e as imposições e condicionalismos da União Europeia e recuperar os instrumentos necessários à resolução dos problemas do povo e ao dese

In defense of the people and the Country! For a Europe of workers and peoples!

The PCP Members of the European Parliament will exert their mandates honoring their commitments assumed before the Portuguese people, with a firm and permanent intervention in the intransigent defense of the rights and interests of workers, the people and the Country: to ensure progress and fight setbacks; to break with the path of inequality, dependence and national abdication that has been imposed upon the Portuguese people and Portugal; to fight the submission to the Euro and the impositions and conditions of the European Union and recover the necessary instruments towards the resolution of

Sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que cria o Programa InvestEU

O InvestEU, à semelhança do FEIE, é essencialmente um modelo de financiamento assente em garantias e não um verdadeiro plano de investimento público. O necessário seria um plano de investimento público orientado para a coesão social, económica e territorial e com vista ao incremento da procura agregada e à realização de investimento em infraestruturas públicas, as quais poderiam e deveriam posteriormente alavancar e potenciar o investimento privado.

Sobre a proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo a valores mobiliários respaldados por obrigações soberanas

Este regulamento cria valores mobiliários respaldados por obrigações soberanas (sovereign bond-backed securities), i.e., uma nova classe de títulos mobiliários (securities) compostos por uma carteira de obrigações do tesouro de diferentes Estados-Membros.

Este regulamento é mais uma peça legislativa que pretende contribuir para a reativação do mercado de titularização nos Estados-Membros, o qual foi fortemente abalado pela crise financeira 2007/2008, branqueando os perigos inerentes à contratação deste tipo de produtos.

Programa Fiscalis

É essencial que seja reforçada a capacidade para combater a fraude e evasão fiscais, a corrupção e o planeamento fiscal agressivo. O fomento da cooperação no domínio fiscal, o intercâmbio de informações e o reforço (humano, técnico e financeiro) da capacidade e estruturas administrativas são para isso fundamentais.
As ações apoiadas pelo Fiscalis vão nesse sentido, por isso votámos favoravelmente.

Sobre os três relatórios discutidos no debate conjunto sobre o Sistema Europeu de Supervisão Financeira

Estabelecido em 2011, o Sistema Europeu de Supervisão Financeira (SESF) apareceu como uma tentativa de evitar que uma crise financeira como a de 2007/2008 voltasse a acontecer, sustentado pelo habitual argumento de que as autoridades dos Estados-Membros, seja qual for a matéria, são incompetentes e laxistas.

O SESF retirou soberania aos países em matéria de supervisão financeira. E isso não evitou, pelo contrário, a trapalhada e o falhanço completo nos casos do BES ou do Banif. Em Portugal, o Sistema Europeu de Supervisão Financeira revelou-se um embuste.

Sobre a proposta de Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à rotulagem dos pneus no que respeita à eficiência energética e a outros parâmetros essenciais e que revoga o Regulamento (CE) n.º 1222/2009

A presente proposta revoga e substitui o Regulamento (CE) n.º 1222/2009 relativo à rotulagem dos pneus no que respeita à eficiência energética e a outros parâmetros essenciais («Regulamento Rotulagem dos Pneus»).

A melhoria da rotulagem dos pneus visa disponibilizar aos consumidores mais informação em matéria de eficiência energética, segurança e ruído. A proposta pretende melhorar a eficácia do sistema de rotulagem dos pneus no sentido de garantir veículos mais ecológicos, mais seguros e mais silenciosos, e que possa contribuir para a descarbonização do setor dos transportes.

Sobre a situação do Estado de direito e da luta contra a corrupção na UE, especificamente em Malta e na Eslováquia

A presente resolução encerra um conjunto de contradições insanáveis, da União Europeia que por um lado autoproclamando-se defensora de “direitos fundamentais”, por outro coage os Estados a aplicarem medidas alheias aos seus processos democráticos soberanos.

Sobre os direitos fundamentais dos afrodescendentes na Europa

A resolução insta os Estados-Membros e a União Europeia, a reconhecerem que os cidadãos afrodescendentes são vitimas de racismo, de discriminação, de xenofobia e, de um modo geral, de uma situação de desigualdade no que toca a direitos humanos fundamentais.

Defende por isso que os cidadãos afrodescendentes devem ter direito à proteção contra estas desigualdades, quer enquanto indivíduos, quer enquanto comunidade, designadamente com a promoção de medidas que lhe garantam o exercício pleno e equitativo dos seus direitos.