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Viana do Castelo: «Basta de Injustiças!»
Quinta, 25 Outubro 2007

viana.jpgViana do Castelo debate-se com problemas como a dificuldade de emprego, a precariedade e a discriminação salarial.
Ouça três depoimentos que descrevem a realidade do distrito e dão conta das acções da campanha do PCP «Basta de Injustiças! - Mudar de política para uma vida melhor».


 

Branco Viana, Coordenador da União dos Sindicatos de Viana do Castelo, assinala as dificuldades de emprego e a carência de alguma indústria como os principais problemas do distrito.

Embora algumas empresas tenham fechado, por motivos de deslocalização, assistindo-se também à diminuição de postos de trabalho, nos pólos industriais, em Vila Nova da Cerveira, Arcos de Valdevez e Valença têm se estabelecido novas empresas multinacionais o que tem equilibrado os números do desemprego, contudo estes novos postos de trabalho são sobretudo precários.

Viana do Castelo, hoje, tem 8000 desempregados, com um peso muito significativo da juventude incluindo recém-licenciados.

A campanha do PCP «Basta de Injustiças! – Mudar de política para uma vida melhor», tem ido ao encontro dos trabalhadores em todos os concelhos, Fernando Almeida, do Secretariado da Direcção da Organização Regional de Viana do Castelo, relata a experiência das iniciativas nas zonas industriais. No caso de Vila Nova da Cerveira, em que há uma forte concentração de empresas espanholas, verifica-se uma grande desigualdade ao nível salarial entre trabalhadores espanhóis e portugueses que desempenham as mesmas funções.

As questões locais também são levantadas nestas acções: o «Não» às portagens da A28, a luta contra o encerramento de escolas e de centros de saúde.

Os trabalhadores de Viana do Castelo participaram na manifestação nacional de 18 de Outubro e consideraram que foi uma grande jornada de luta.

Gracinda Gonçalves, dirigente do Sindicato das Indústrias Eléctricas do Norte e Centro, descreve os problemas dos trabalhadores na «Valeo», empresa da indústria eléctrica no ramo das cablagens. A discriminação salarial e a pressão que é exercida sobre os trabalhadores para aceitarem outros contratos de trabalho são os factos mais graves que se vivem nesta empresa.