|
Apoio à cristalaria manual de vidro da zona da Marinha Grande/Portugal - Resposta a Pergunta escrita de Ilda Figueiredo no PE |
Quarta, 05 Julho 2006 |
A Comissão está ciente dos problemas que os operadores enfrentam
actualmente em vários sectores da indústria, particularmente os que
abrangem muitas pequenas e médias empresas, como é o caso do sector
vidreiro.
No quadro da política industrial da Comissão, adoptada em Outubro de 2005(1),
foi criado um Grupo de Alto Nível para analisar, nomeadamente, o
funcionamento dos mercados da electricidade, a competitividade das
indústrias de grande consumo energético (tal como o sector vidreiro) e
o seu acesso a um consumo de energia mais rendível. O trabalho deste
Grupo deverá estar concluído até final de 2007.
No que diz respeito à questão da Senhora Deputada sobre medidas de
apoio, o conceito de pólos (clusters) tem sido objecto de um crescente
interesse como forma de resolver alguns dos problemas suscitados na
questão. Vários EstadosMembros e regiões da UE já desenvolveram
diferentes políticas em matéria de pólos para apoiar e continuar a
desenvolver os pólos já existentes nos seus territórios, em função das
suas especificidades e prioridades regionais. Tais políticas incidem
principalmente na criação de um ambiente mais favorável para as
empresas e não no auxílio directo às empresas que participam nos pólos
industriais. Frequentemente, a política em matéria de pólos é uma
combinação de medidas previstas noutras políticas, tais como a política
regional, a política industrial e a política de investigação e
inovação. Uma primeira lista de exemplos de tais políticas pode ser
encontrada no sítio web do Painel da Inovação:
http://trendchart.cordis.lu/tc_policy_measures_overview.cfm. A Comissão
pretende intensificar os esforços nos próximos meses em favor dos pólos
europeus.
Em relação a medidas específicas para a área da Marinha Grande, a
Comissão não intervém de forma directa. Esta é principalmente uma
questão para as autoridades de cada EstadoMembro e de cada região.
Contudo, o Terceiro Quadro Comunitário de Apoio para Portugal inclui
diversos programas operacionais que visam melhorar a competitividade da
economia, tanto a nível nacional como regional.
(1) COM (2005) 474 final.
|