Na sessão plenária do Parlamento Europeu (PE), de Março 2001, foi discutido e aprovado o parecer do Parlamento sobre a reforma da Organização Comum do Mercado do Açúcar, para que pudesse ser aprovado no Conselho de ministros de Agricultura que se realizou nos dias 19 e 20 de Março de 2001.

A proposta da Comissão visava sobretudo fazer poupanças na ordem dos 300 milhões de erros em 2001 e 2002, à conta de uma redução da quota em 115 mil toneladas da quota global (distribuída proporcionalmente por todos os Estados-membros), o fim do sistema de reservas mínimas e a supressão do sistema de quotizações para armazenagem.

Desta forma os preços permaneceriam inalterados até 2003. O parecer do PE foi contrário a esta reforma, pois não se justificava que se fizessem reformas no intuito de obter poupanças. No caso português, uma injustiça permanece, visto que precisávamos no curto prazo de um aumento de 20/30 mil toneladas na nossa quota, para viabilizar a fábrica de refinação de beterraba do Coruche. E foi com esse propósito que a eurodeputada do PCP, Ilda Figueiredo, apresentou uma alteração que foi rejeitada.

Por outro lado, a médio prazo, a quota deveria atingir um valor de 200 mil toneladas para haver um aproveitamento das potencialidades da área do regadio, no âmbito da barragem do Alqueva.