Intervenção de Luís Mestre , XXI Congresso do PCP

A Célula do Partido na Iberol

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Camaradas,
Em nome da célula do Partido na Iberol, empresa que se dedica à produção de óleos vegetais, farinhas, bagaços e biocombustíveis em Vila Franca de Xira, saúdo o XXI Congresso do Partido.

Na Iberol o Partido tem uma importante história; antes e depois do 25 de Abril ali interviemos de forma dedicada na defesa dos direitos dos trabalhadores e na condução dos destinos da empresa. Fruto da ofensiva sobre os trabalhadores durante muitos anos não houve organização do Partido. No âmbito da campanha dos 5000 contactos com trabalhadores foi possível reconstituir a organização do Partido, tendo sido realizada a sua primeira reunião há cerca de 1 ano. Um objectivo importante que temos hoje é alargar o número de membros do Partido na empresa.

A célula tem reunido com regularidade, estas reuniões são de extrema importância. A célula discute e intervém sobre os problemas dos trabalhadores. Os membros do Partido participam e dinamizam a luta unitária do Sindicato de classe.

Este ano, para dar resposta a uma intensa ofensiva da empresa que promove a divisão dos trabalhadores passámos a editar “o unidade” boletim da célula do PCP na Iberol e temos essa batalha pelo reforço da coesão dos trabalhadores como central na nossa intervenção.

Recolhemos a quotização, todos os membros da célula têm a quota em dia, e estamos a dar um contributo importante para a campanha de fundos “o futuro tem Partido.” Para as eleições presidenciais recolhemos duas vezes mais proposituras do que número de militantes o Partido tem na empresa e a lista de apoios ao camarada João Ferreira vai já com 21 assinaturas.

Os trabalhadores da Iberol têm sofrido ataques por parte da administração, a estes ataques temos respondido com a luta.

Com a luta dos trabalhadores, dirigida pelo Movimento Sindical Unitário, conseguimos ter um salário mínimo de 850 euros na empresa, também continuam em vigor os direitos contidos no contrato colectivo dos Químicos pese embora o patronato diga que este já caducou.

No início desta situação de epidemia, em Abril, a administração quis implementar as 12 horas de trabalho na empresa, para os trabalhadores de laboração continua, com o argumento que tinha sido declarado o estado de emergência. Uma vez mais esta intenção foi derrotada, os trabalhadores uniram-se e não aceitaram as alterações de horários e muito menos que a lei do trabalho ficasse suspensa.

Neste momento o sindicato já discutiu e aprovou em plenários o caderno reivindicativo e vai agora apresentá-lo à empresa.

Camaradas,
Ainda somos uma célula pequena e a maioria de nós tem pouco tempo de Partido e pouca experiência, mas somos um colectivo do Partido, saberemos aprender, reforçar o Partido e servir os trabalhadores e o nosso povo como nos compete.

VIVA A LUTA DOS TRABALHADORES!
VIVA O XXI CONGRESSO DO PARTIDO COMUNISTA PORTUGUES!
VIVA O PCP!

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