Confiança reafirmada no jantar-comício em Odivelas

A CDU dá garantias únicas

A CDU dá garantias únicas

PSD e CDS estão à beira de sofrerem uma pesada derrota e, passado o espectáculo eleitoral, só a CDU pode garantir que continuará ao lado dos trabalhadores e do povo, como tem feito em todas as circunstâncias, salientou Jerónimo de Sousa esta noite em Odivelas.

No jantar e comício, no pavilhão do Ginásio, compareceram mais de 500 pessoas, que mostraram bem o entusiasmo que tem marcado a campanha da CDU. O Secretário-geral do PCP e primeiro candidato da CDU no círculo eleitoral de Lisboa começou precisamente por destacar o papel dos milhares de activistas que têm construído uma campanha diferente de todas as demais. Jerónimo de Sousa recordou que, na cobertura das acções da coligação PCP-PEV, a comunicação social colocou o enfoque no líder, chegando mesmo a haver quem dissesse que era a campanha de um homem só, para depois dizer que o «homem» estava cansado. Pois apenas no distrito de Lisboa, realçou, tiveram lugar nesta campanha mais de 600 iniciativas.

Ressalvando que ainda não é tempo de balanço, pois continua a ser necessário intervir para conquistar mais um voto, porque um voto pode fazer a diferença para eleger ou não mais um deputado, Jerónimo de Sousa deu conta de que «sentimos a CDU a crescer, a ir mais além, a poder vir a pesar ainda mais nas soluções para o País, na resposta às aspirações dos trabalhadores e do povo».

O valor da derrota deles

Hoje, «PSD e CDS estão à beira de sofrer uma pesada derrota, de verem esboroar-se o seu objectivo de continuarem no Governo a destruir o País sem que ninguém pudesse institucionalmente impedi-los». Admitindo que «pode haver quem desvalorize esse facto», Jerónimo de Sousa sublinhou que «ele tem um enorme significado», «particularmente para os que, como nós, como os trabalhadores e o povo, não lhes demos um minuto de tréguas, combatemos e resistimos a todas as suas ofensivas». Afirmou que está posto em causa o objectivo de Cavaco, Passos e Portas de obterem maioria absoluta no dia 4, e recordou que «eles partiram com mais de 50 por cento e estão a ficar reduzidos, pela acção e luta do povo, a um dos seus mais baixos resultados de sempre».
Cada voto na CDU vai contribuir para esta grande derrota do PSD e do CDS, mas vai criar «uma realidade nova». Na segunda-feira, previu o Secretário-geral do PCP, «com o peso e a força da CDU, a ampliação da sua influência, a eleição de mais deputados, incluindo em mais regiões», ficará marcada «a diferença», «para devolver ao povo o que é do povo, para restituir ao País o que é do País».

Antes de Jerónimo de Sousa interveio João Vicente, candidato e dirigente da associação Intervenção Democrática, que dirigiu um especial apelo a que votem na CDU aqueles que, como ele, conhecem e sentem na primeira pessoa as dificuldades dos pequenos e médios empresários, mas também aqueles que, sendo como ele transmontanos, verificam que foram os deputados da CDU, mesmo eleitos por outros distritos, quem mais se bateu no Parlamento pelos interesses do Douro, pela defesa do povo de Vila Real e Bragança.
A festa prosseguiu, como já tinha começado, com a música de Zé Pinho e Amigos, enquanto o Secretário-geral se dirigiu ao comício de encerramento, que daí a pouco iria ter lugar no Seixal.

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