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Sobre o veto do Presidente da República ao novo regime de divórcio
Quarta, 20 Agosto 2008
divorcio.jpgSobre a decisão de veto ao novo regime de divórcio por parte do Presidente da República,  o PCP, que votou favoralvelmente o projecto na AR, chamou a atenção  para aspectos a salvaguardar na nova lei. Com o regresso do processo à AR, o PCP estará disponível  para intervir no sentido de salvaguardar o carácter progressista desta lei e contribuirá para os aperfeiçoamentos que o PCP considere necessários e ajustados.

 

Sobre o veto do Presidente da República ao novo regime de divórcio
Nota de Gabinete de Imprensa do PCP


A decisão de veto ao novo regime de divórcio por parte do Presidente da República merece do PCP os seguintes comentários:

1.    Votámos favoravelmente o projecto na Assembleia da República  por considerar que, globalmente, este introduz aspectos  positivos relativamente à legislação de 1977 (que então já representou avanços muitos positivos nesta matéria) de que destacamos designadamente: acabar com a chamada tentativa de conciliação quando à decisão comum de divórcio;  acabar com a “culpa” ou o divórcio-sanção, já que o casamento deve existir quando ambos queiram que ele exista.  

2.    Recordamos, entretanto, que ao longo deste processo o PCP chamou a atenção para aspectos a salvaguardar na nova lei, designadamente nos casos em que os cônjuges não estão de acordo sobre o divórcio, devendo  haver uma solução final justa que não permita que quem requer o divórcio (contra a vontade do outro) possa ser beneficiado ou com isso deixar o outro em situação muito difícil.

3.    Voltando este processo à Assembleia da República, o PCP estará disponível  para intervir no sentido de salvaguardar o carácter progressista desta lei, (combatendo o regresso a concepções retrógradas sobre a família a este propósito) e contribuirá para os aperfeiçoamentos que o PCP considere necessários e ajustados.
 
4.    Da nossa parte continuamos empenhados na luta contra as causas económicas e sociais que estão na origem de situações de vulnerabilidade económica e social que atingem, no nosso país, particularmente as mulheres e as famílias, por efeitos da política de direita.