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Intervenção de Bernardino Soares na AR
Hospital pediátrico em Lisboa
Quarta, 22 Julho 2009
criancas.jpgQuero, em primeiro lugar, cumprimentar os peticionários que apresentaram esta petição, que fala de um assunto muito importante para a saúde infantil, designadamente para o todo o Sul e para a região de Lisboa.  

Petição solicitando a construção de um novo hospital pediátrico em Lisboa

Sr. Presidente,
Srs. Deputados,

Quero, em primeiro lugar, cumprimentar os peticionários que apresentaram esta petição (petição n.º 566/X), que fala de um assunto muito importante para a saúde infantil, designadamente para o todo o Sul e para a região de Lisboa.

É evidente que precisamos de ter, ao nível dos cuidados de saúde infantil, uma especialização que não se compadece com uma integração em unidades gerais. Isto significa, como vem acontecendo há mais de um século, que é necessário haver unidades dedicadas à questão da saúde infantil - não que não possa haver serviços pediátricos nos hospitais gerais - para que possa haver uma resposta especializada e mais diferenciada em relação a um conjunto de patologias que têm uma forma de abordagem especial em relação às crianças.

É evidente que isto não põe em causa a coordenação com outros hospitais, designadamente em relação a um ou outro meio tecnológico que, evidentemente, não pode ser reproduzido em todas as unidades e, portanto, pode ser concentrado num hospital geral. Mas dizer isto é uma coisa e outra bem diferente é anexar aquilo que hoje é um hospital pediátrico a um hospital geral, como será o futuro hospital de Todos os Santos. Isto significa que o que está em causa é a necessidade, não só do ponto de vista físico mas até, sobretudo, do ponto de vista da gestão, de a unidade pediátrica ser uma unidade autónoma e, portanto, não integrada no hospital geral. Podíamos ainda falar do plano que há muito a ARS Lisboa e Vale do Tejo tem para rendibilizar os terrenos de uma série de unidades hospitalares no centro de Lisboa.

Esperamos que esse factor não seja um dos que condiciona este tipo de decisões, mas reafirmamos que, tal como acontece em Coimbra e, em certa medida, no Porto, é preciso que se mantenha um hospital pediátrico em Lisboa.

 

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