O País está presente na Quinta da Atalaia.
E
com ele traz tudo o que Portugal tem: gastronomia, cultura, artesanato, música,
dança, tradições, paisagens... São os espaços das organização regionais, com as
suas exposições, bancas e restaurantes.
Destaca-se este ano o roteiro
dos vinhos , com uma mostra de vinhos de qualidade que
podem ser adquiridos em todas as organizações. Mas, como o País não é só feito
de coisas boas, encontramos também diversas referências aos problemas das
populações, de Trás-os-Montes aos Açores. Mas, num país feito de reivindicações
e resistências, a referência aos problemas é acompanhada pela indicação das lutas
específicas travadas em cada localidade, em cada distrito. Sabores, cheiros, tradições,
lutas – tudo está na Festa, tudo está em Portugal.
Pavilhão da Mulher
Organizar o protesto e alargar a luta
O Espaço da Mulher Comunista apresenta
a exposição «Alargar a Luta Organizada das Mulheres» que dá especial atenção à
valorização da participação das mulheres nas lutas travadas em 2006 e às
iniciativas do PCP no âmbito dos direitos laborais e sociais, de
maternidade-paternidade e pela despenalização do aborto.
Este ano, a Agenda
Mulher para 2007 será
dedicada a Clara Zetkin para assinalar os 150 anos do seu nascimento. Destacada
personalidade do movimento Comunista alemão e internacional, Clara Zetkin foi
também uma incansável militante em defesa dos direitos das mulheres e da Paz no
mundo. É dela a proposta, apresentada em 1910, da criação de um Dia
Internacional da Mulher.
O debate «Organizar o Protesto –
Alargar a Luta Organizada das Mulheres» contará com a participação da deputada do
PCP Ilda Figueiredo, Graciete Cruz, dirigente sindical, Natacha Amaro do
Movimento Democrático de Mulheres e Lúcia Gomes da Comissão junto do CC do PCP para
o Movimento e Luta das Mulheres (sábado; 19.00h).
As tardes de animação cultural
convidarão os visitantes a contar com o Pavilhão da Mulher como espaço de
encontro. No sábado às 15h00, o debate Mulheres e Circo, com a participação de
Karley Aida e João Ricardo, será seguido de uma animação
circense.
Pavilhão de Emigração
Um local de reencontro
Quer conhecer as
propostas e a intervenção do PCP na Assembleia da República e no Parlamento
Europeu relativamente às políticas de emigração? É emigrante ou vai emigrar e
quer ter contacto com o PCP? São razões que, a par do convívio e do reencontro
que muitos renovam anualmente, justificam uma paragem no pavilhão da Emigração,
onde uma exposição dá nota de tudo isso, bem como dos problemas e luta dos
emigrantes.
Com cada vez maior
frequência, amigos e camaradas que vivem e trabalham no estrangeiro organizam
as suas férias de forma a coincidirem com a Festa, nunca dando o seu tempo por perdido.
No espaço da
Emigração, o visitante poderá ainda adquirir o jornal Em Movimento – da responsabilidade
da Organização da Emigração do PCP – e outros documentos do PCP relacionados
com a nossa diáspora. No bar, de onde se desfruta de uma paisagem magnífica
sobre a Festa e a baía do Seixal, tendo Lisboa como pano de fundo, pode, ainda,
refrescar a garganta com água, sumo, cerveja ou… com a já célebre sangria do
Quim, a acompanhar as especialidades existentes – sopa de legumes ou de peixe,
salsicha alemã grelhada, febra no pão, crepes Suzette simples ou com doce. Para
terminar, um café ou champagne genuíno.
Espaço Criança
dá cor e fantasia
No Espaço Criança, dinamizado pela
Associação «Os Pioneiros» de Portugal», os visitantes da Festa podem comprovar
que «Abril é uma criança a sonhar com estrelas no olhar». A alegria anda à
solta, não só com diversos brinquedos ali existentes, mas também com
espectáculos de animação que decorrem durante os três dias. Além disso, as
pinturas faciais, presença já habitual, espalham cor e fantasia por todo o recinto.
Também o bar é colorido, com diversas guloseimas e refrescos. Para miúdos e
graúdos há por ali saborosas baguetes.
Pavilhão da Imigração
Aqui cabem todos!
Atentos aos
problemas da Imigração, os comunistas portugueses continuam a desenvolver
esforços no sentido de contribuir para que leis mais justas assegurem ao
cidadão imigrante os direitos e a protecção que merecem.
As Leis da Imigração
e da Nacionalidade, recentemente promulgadas, são exemplo disso. Elas tiveram
um forte contributo do Grupo Parlamentar do PCP, apesar de não contemplarem ainda
direitos que o PCP considera elementares.
O Pavilhão da
Imigração volta assim a assinalar, na Festa do Avante!, a solidariedade do PCP
para com a luta dos imigrantes.
Um espaço que
permite também desfrutar de um salutar convívio e onde a música e a gastronomia
vão constituir um bom contributo para a aproximação entre gentes de todas as origens.
As saborosas
cachupa, moamba, pastéis de atum e calulú, acompanhados de bebidas das mais
variadas procedências, são algumas das especialidades que, a par de deliciosas doçarias,
entre as quais a Paracuca e o doce de coco, farão deste espaço um lugar
inesquecível.
O convite aqui fica
a todos os imigrantes e amantes da boa comida africana.
Organizações
Regionais
Sabores, cheiros,
tradições e lutas
O País está presente
na Quinta da Atalaia. E com ele trás tudo o que Portugal tem: gastronomia,
cultura, artesanato, música, dança, tradições, paisagem. São os espaços das
Organizações Regionais, com as suas exposições, bancas e restaurantes. Neste
espaço e este ano, destaca-se o roteiro dos vinhos, com uma mostra de vinhos de
qualidade que podem ser adquiridos em todas as organizações.
Mas, como o País não
é feito só de coisas boas, graças à inacção dos sucessivos governos, o
visitante irá encontrar diversas referências aos problemas da população, de
Trás-os-Montes aos Açores. A referência aos problemas é acompanhada pela
indicação das lutas específicas travadas em cada localidade, em cada distrito.
O stand dos Açores
procurará, este ano, corresponder, a exemplo de todas as outras organizações,
às expectativas dos milhares de visitantes da Festa. Para além de um variado roteiro
gastronómico, poderá conhecer a difícil situação social, a luta popular e dos trabalhadores
contra a política de direita, e a intervenção do PCP junto deles.
Também o Alentejo (Beja, Évora, Litoral alentejano
e Portalegre) irá trazer um pouco da região para a Atalaia. A nível político,
os alentejanos vão recordar os 30 anos da Festa do Avante! e, com os olhos
postos no futuro, debater e esclarecer os visitantes sobre o que consideram ser
as grandes opções estratégicas para o Alentejo: o desenvolvimento em torno de
Alqueva, do Aeroporto, das indústrias limpas, das novas tecnologias e do
turismo nas suas várias vertentes: enológico, gastronómico, rural e cultural.
Neste espaço falar-se-á ainda do reforço do PCP, da juventude e das suas expectativas.
O Algarve terá uma
presença diferente do habitual. O seu pavilhão irá reproduzir uma antiga
fábrica de conservas. Com tal iniciativa, pretende-se, não falar de memórias, mas
antes, afirmar que é possível e necessário revitalizar as pescas e a indústria transformadora
a ela associada.
«Organizar – Intervir – Crescer» foi o lema da
VI Assembleia de Organização Regional de Aveiro (AORAV) do PCP, realizada em
Março do corrente ano. Mais do que o momento de fazer o balanço da intensa actividade
realizada pelos comunistas do distrito, nos últimos anos, no combate às
múltiplas expressões da política de direita e na resposta às exigências do
calendário político e eleitoral, a VI Assembleia da AORAV representou um marco
importante da campanha do reforço do Partido, actualmente em curso. A
participação da Direcção de Organização Regional de Aveiro (DORAV) nesta edição
da Festa procurará, por isso, transmitir aos visitantes, através da decoração
do espaço e de elementos de exposição política, a imagem desta assembleia numa
perspectiva integrada com os avanços já conseguidos e com as metas a atingir no
reforço da organização e intervenção partidária. De entre as lutas em curso no
distrito de Aveiro a DORAV do PCP decidiu trazer à Festa a grande «Petição em
defesa e valorização da linha ferroviária do Vale do Vouga», a entregar na
Assembleia da República.
Braga vai abordar a
dramática realidade da destruição do aparelho produtivo na região e as
consequências para a vida dos trabalhadores e suas famílias. Com cerca de 50
mil desempregados e com empresas a encerrarem todos os dias, em particular no
sector têxtil, a incerteza no futuro paira sobre milhares de trabalhadores, que
com apreensão esperam encontrar as suas empresas abertas no pós férias. Por
outro lado, o papel do Partido no desenvolvimento da luta dos trabalhadores e
das populações e o seu indispensável reforço orgânico estarão patentes na
exposição política, assim como a afirmação da Festa da Alegria, festa esta cujo
percurso é o mesmo de um Partido que não se verga às dificuldades, aos
percalços e aos desafios da luta em que está firmemente empenhado.
O distrito de
Bragança seleccionou como elemento de decoração do seu pavilhão as «Máscaras e
Caretos». Para além da gastronomia, o visitante poderá uma exposição com toda a
actividade política desencadeada pelos comunistas daquela região. No interior do
pavilhão actuarão gaiteiros do Planalto Mirandês (Mogadouro), da zona da
Lombada (Varge), de Cacarelhos e ainda outros músicos do Nordeste.
As Organizações
Regionais de Castelo Branco e Guarda, mais uma vez, estarão representadas
conjuntamente. A exposição política dará a conhecer os problemas e potencialidades
destas regiões e as propostas dos comunistas, dando-se particular destaque às
conclusões das assembleias regionais do PCP. Nessas assembleias os comunistas
manifestaram as suas preocupações face à actual situação económica e social que
tem resultado no encerramento de empresas, desemprego e redução dos salários
reais, liquidação da agricultura e pequeno comércio provocando o abandono dos
campos e das aldeias. Face a esta situação reafirmam na exposição política que
o PCP propõe soluções para as fazer sair do atraso e abrir caminho para o
progresso o desenvolvimento e a justiça social.
Também a Organização
Regional de Coimbra leva à Atalaia uma exposição que aborda as lutas das
populações do distrito contra o encerramento de serviços de saúde, dos
estudantes contra «Bolonha», dos trabalhadores e agricultores pelos seus direitos,
bem como os ataques à liberdade de expressão política. Esta exposição aborda,
de igual forma, a realização da 5.ª Assembleia de Organização Regional de
Coimbra e o 85.º aniversário do Partido, referindo particularmente a edição do
jornal «Alar-me», primeiro porta-voz do PCP, logo em 1921, e o 50.º aniversário
do 4.º Congresso do Partido, realizado clandestinamente na Lousã.
Leiria terá também
grandes motivos de interesse para os seus visitantes, dando a conhecer a vida,
a luta e as tradições da região. «Conhecer o desenvolvimento da luta em defesa
do aparelho produtivo» é o tema que o visitante poderá encontrar no espaço.
Os protestos e as
lutas dos trabalhadores e das populações do distrito, contra as políticas de
direita do Governo PS, por mais e melhores salários, em defesa do emprego e da
segurança social pública contra os processos de destruição e privatização nas
áreas da Saúde e na Educação, terão presença destacada em Lisboa. A defesa do
aparelho produtivo e de grandes empresas do distrito, por melhores prestações
dos serviços de saúde, por mais e melhores transportes públicos, contra a
privatização da água e em muitas outras áreas, estará reflectida na exposição política.
No Café Concerto será homenageado o intelectual e comunista Lopes Graça. Estará
à venda o nº14 do Caderno Vermelho que se publica ininterruptamente há dez
anos.
Na Madeira, os
visitantes poderão ficar a saber mais sobre a «Revolta do Leite» de 1936. Esta
exposição, para além de demonstrar o interesse histórico deste acontecimento e
do contributo do mesmo para o desgaste da ditadura em Portugal, também
evidencia o importante papel dos militantes do PCP, intelectuais e
sindicalistas nesta revolta.
«Combater o
desemprego crescente», «lutar contra as causas e as políticas que comprometem o
futuro do distrito e do País», «propor um rumo alternativo para Portugal», são
os temas que o visitante poderá encontrar na exposição multimédia que o espaço
regional do Porto terá à sua disposição. Será ainda apresentado ao público um
livro de testemunhos sobre a vida de Joaquim Ribeiro, militante comunista,
preso no Tarrafal, durante a ditadura fascista. Esta apresentação será também um
momento de debate sobre a resistência ao fascismo e as circunstâncias actuais
da luta dos comunistas. No stan do Sector Intelectual do Porto estará à
disposição dos visitantes da Festa uma medalha comemorativa dos 85 anos do PCP
de autoria do escultor José Rodrigues, um prato de Roberto Machado, entre
outras peças.
Outro dos locais a
visitar é Santarém. o visitante poderá conhecer o trabalho dos comunistas na
região, a sua afirmação ideológica e a actualidade do seu projecto e ,
consequentemente, o reforço da Organização no distrito.
Partido da classe
operária e de todos os trabalhadores, com grande influência social e política e
destacada intervenção na região, o PCP apresenta este ano no Espaço de Setúbal
uma exposição política dedicada ao mundo do trabalho. As principais lutas dos
trabalhadores e a organização e acção do Partido no seio dos trabalhadores e
das empresas merecem destaque, a par das lutas das populações em defesa da
qualidade de vida e do sector público.
Viana do Castelo
está presente na Festa com um pavilhão coberto de cerca de 500 metros
quadrados. Ai funcionarão quatro áreas distintas e integradas: um stand de
artesanato, um espaço para a impressão e venda de t-shirts, outro de venda de
produtos gastronómicos, vinhos e doces regionais, e uma adega regional com
serviço permanente de bar e restaurante. Há ainda uma exposição sobre o
trabalho do PCP no Alto Minho e as obras de reconstrução do Centro de Trabalho
de Viana do Castelo, que será inaugurado em 30 de Setembro de 2006.
Por último, em
Viseu, mostrar-se-á os protestos das populações em defesa dos serviços
públicos. Irá ainda falar-se, entre outros assuntos, da VII Assembleia de
Organização do PCP de Viseu, que se realizará no dia 21 de Outubro.
Artesanato na Festa
Alentejo: Pelas de Grândola; barros de Redondo, Reguengos, S. Pedro do Corval e Viana do Alentejo; artigos de madeira com pintura tradicional Alentejana; artigos de tecido - alforge, talegos, almofadas e pegas; mantas de lã e de retalhos; tecidos em linho das terras de Mértola, Castro Verde e Amareleja; barros de Beringel; cobres de Beja; loiças pintadas de Santana da Serra (Ourique) e Serpa; molduras de madeira de Vila Verde de Ficalho; cestas de palhinha de Odivelas (Ferreira do Alentejo); cestaria e cadeiras de Moura e Barrancos; talegos feitos de trapos; Queijo de Serpa (grande e pequeno); Queijo de Cabra (Moura); Azeite de Moura (garrafão); Azeite de Ficalho (garrafão); Azeite de Brinches (garrafão); Pão de S. Brissos; Mel de Pias; artesanato de madeira, cortiça, barro, pele e chifre do norte Alentejano.
Algarve: Bolos regionais – D. Rodrigo, Bolo de Amêndoa, Bolo de Alfarroba, Estrela de Figo; Licores Regionais – Licores variados, aguardente de figo e de alfarroba; Artesanato – Empreitas e canas, bonecas de Martinlongo.
Açores: Apitos de São Miguel; Cerâmica da Lagoa, Licores da Ribeira Grande, «Mulher de Capote», Angélica de S. Jorge, Vinho de Cheiro, Chá da Gorreana, Pimenta Regional. Espaço de Prova e Venda: Ananás, Queijo de São Jorge, Queijadas da Graciosa.
Braga: Olaria de Barcelos; brinquedos de madeira de Vila Verde; cestos e chapéus de palha de Fafe; louça pintada à mão inspirada nos bordados dos lenços dos namorados; peças em barro dos Artesãos: Júlia Ramalho, Mistério, Rosalina e Carlos Baraça e Conceição Sapateira. Artesão a trabalhar ao vivo: José Esteves.
Bragança: Máscaras de madeira; instrumentos musicais de nogueira; sedas; lãs; linhos; Queijo de Terrincho; Azeite de Vila Flor; Mel de rosmaninho e urze; pão de Trigo; Bola Cevada.
Coimbra – Cestaria em verga de Vila Nova de Poiares, Barro vermelho do Carapinhal, Miranda do Corvo, Barro preto de Olho Marinho, Latoaria e Cerâmica artística de Conímbriga com motivos que remontam ao séc. XVII e que os artesãos de Condeixa e Coimbra continuam a reproduzir.
Lisboa: Pavilhão do Coleccionador; Bilhas de Sacavém (editam desde 1976 a famosa e conhecida «jarrinha da Festa do Avante!». Feira da Ladra: encontra-se de tudo a preços de ocasião.
Leiria: Stand do Vidro- produtos de vidro e cristalaria da Marinha Grande.
Madeira: Bolo de Mel; Broas de Mel; Rebuçados de Funcho e de Eucalipto.
Porto: Filigranas de Gondomar; Malhas e Mantas de Vila do Conde; couros de Amarante; cerâmica de Santo Tirso; Lousas de Valongo.
Santarém – Tigeladas de Abrantes, Pão de Ló de Rio Maior, Bolos Regionais de Torres novas e Broas de Alpiarça.
Setúbal – Olaria de Barro e azulejos pintados, bolos e licores tradicionais da região.
Viana do Castelo: Lenços garridos bordados; louça e grés de Viana; socas e chancas de Paredes de Coura; rocas e fusos de Arcos de Valdevez.
Viseu: Barro preto de Molelos; latoaria de Viseu; cestaria de Lafões; juncos e borel da Nave; bonecos de trapos; peças em miniatura de Montemuro.
Artesanato do Mundo
O artesanato dos países representados na Festa do Avante! pode ser adquirido nos stands do espaço internacional.
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