|
Sobre a Célula da Autoeuropa - Intervenção de António Magrinho, da Célula do PCP da Autoeuropa |
Sábado, 29 Novembro 2008 |
A Autoeuropa é apresentada como modelo e exemplo, com mistificações e com meias verdades.
Tudo o que é relativo a esta multinacional é apresentado como novo: a
tecnologia, a organização de trabalho, as relações entre os chamados
“colaboradores” e patrão.
Sobre a Célula da Autoeuropa
Intervenção de António Magrinho, da Célula do PCP da Autoeuropa
Camaradas,
A Autoeuropa é apresentada como modelo e exemplo, com mistificações e com meias verdades.
Tudo o que é relativo a esta multinacional é apresentado como novo: a tecnologia, a organização de trabalho, as relações entre os chamados “colaboradores” e patrão.
Diz-se que existe um banco de horas. Não corresponde à verdade. E a prova evidente é que a Administração, evocando a crise internacional, se prepara para desferir um rude golpe nos direitos dos trabalhadores tentando antecipar o novo Código do Trabalho.
Mas há algo na Autoeuropa que nunca é referido e é um facto incontornável: a existência da célula do PCP.
Desde o último Congresso o número de militantes triplicou e a célula reforçou-se significativamente. É um feito notável tendo em conta as condições concretas dentro da fábrica: trabalho em linhas de montagem com pausas muito curtas e turnos rotativos em que os trabalhadores precisam de estar sempre no posto de trabalho.
A Célula reúne regularmente e assume o seu papel de direcção. O seu funcionamento, requer um trabalho exigente, uma grande persistência e uma acção constante dos militantes do Partido. As conclusões da 2ª Assembleia da Organização da Célula definiram que o Partido dentro da Autoeuropa não pode abdicar da sua política. Com um PCP mais forte e influente, melhor serão defendidos os direitos dos trabalhadores.
À medida que o Partido se foi reforçando, conquistando o seu espaço de acção e assumindo tomadas de posição em relação à vida da empresa e dos trabalhadores, as listas unitárias para os órgãos representativos dos trabalhadores também foram elegendo mais elementos. Muitos trabalhadores já não se deixam envolver pela teia do alheamento ideológico que é imposto constantemente pelo patrão e tomam em conta a opinião do Partido.
Em 2004 a lista unitária para a Comissão de Trabalhadores obteve 183 votos. Nas recentes eleições a lista unitária obteve 549, que demonstra que cada vez mais um número significativo de trabalhadores confia em nós e isto dá-nos mais força para acreditar na nossa acção.
A acção da célula, fez renascer a confiança de muitos amigos do partido.
A informação da célula é o único contraponto político a toda a informação que é divulgada pela administração. “O Faísca” é o boletim informativo para todos os trabalhadores da Autoeuropa, elemento agitador e esclarecedor que leva a todos a opinião da célula do PCP relativa aos assuntos internos do momento e não só. “O Faísca” entra na empresa e segue caminho de volta a casa com os trabalhadores através de um simples clique na Internet.
Começou-se a divulgar o “Avante!”, e na Festa do Avante a Célula assume o funcionamento do Bar “O Faísca” na sua totalidade, com os militantes e amigos do Partido durante os três dias da Festa, fazendo daquele um espaço de convívio e de grande fraternidade. O reforço da Célula não é apenas um motivo de regozijo para os comunistas. Uma Célula mais forte está em melhores condições para intervir e é com orgulho que afirmamos que hoje o Partido e as suas mensagens têm maior receptividade no seio dos trabalhadores da Autoeuropa.
Viva o XVIII Congresso!
Viva o Partido Comunista Português!
|