Partido Comunista Portugu�s
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Sobre a demissão do Eng. Cardoso e Cunha, Presidente do CA da TAP s
Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
Sexta, 06 Agosto 2004
6 de Agosto de 2004

O PCP considera que a demissão do Presidente do Conselho de Administração da TAP, Eng. Cardoso e Cunha, constitui uma oportunidade para se inverter o rumo privatizador que erradamente o Governo do PSD/CDS-PP pretende prosseguir na condução dos destinos desta importante e estratégica empresa nacional.

As declarações do Governo de que a saída deste Administrador não se fica a dever à forma como foram exercidas as funções que desempenhava mas sim ao processo de reestruturação em curso, torna ainda mais necessário um cabal esclarecimento sobre quais são então as razões e que medidas e acções estão previstas para o futuro quanto à condução dos destinos desta empresa.

O PCP afirma que é urgente e necessário a paragem do processo de desmantelamento e alienação da TAP - Companhia Aérea de Bandeira, e que tal não só é necessário como é possível, como o comprovam os resultados económicos dos últimos anos que, relembramos, foram alcançados fundamentalmente pelo esforço e empenho dos trabalhadores desta empresa, e enquanto empresa pública e unida.

O PCP reafirma que o País, a Economia Nacional e os Trabalhadores da TAP, reivindicam e exigem que a nomeação de novos gestores, deve pautar-se por critérios de competência técnica, de eficiência, agilidade, e de estarem ao serviço da economia nacional. Tal só é possível se os destinos da empresa assentarem num outro rumo, parando o desmantelamento e privatização, mantendo a unidade estrutural da TAP e o seu estatuto de empresa pública de capitais exclusivamente detidos pelo Estado.

Estas são condições para que à TAP seja efectivamente reconhecida e potenciada a sua importância estratégica como companhia aérea de bandeira, uma importante alavanca económica para o desenvolvimento nacional, com elevados níveis de segurança e de qualidade dos serviços prestados pelos trabalhadores, salvaguardando os postos de trabalho, e continuado a cumprir com o papel insubstituível na ligação às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.