Publicaram-se centenas de inquestionáveis investigações sobre a operação mistificadora montada aquando da Guerra do Golfo: a referência a que o Pentágono aprendeu com o Vietname que o controlo da comunicação social se tornou determinante é hoje um lugar-comum.

Evidentemente, nos EUA não se descura a questão. O problema torna-se até mais delicado quanto _ ao contrário do que sucedeu há uma década - a generalidade da comunicação social europeia está longe de afinar pelo diapasão da guerra.

Convém consultar os numerosos sites da Net empenhados na denúncia do processo censório já instalado, podendo começar-se por http://victoria.indymedia.org/

/news e ler o artigo de Robert Fisk sobre a situação na CNN. O sistema informático da estação até já inclui um sinal vermelho para os textos cortados, verde para os autorizados - e um amarelo para alguém fazer alterações posteriores. «Quem é esse alguém?» - pergunta Fisk. A experiência dos jornalistas portugueses sugere que seja um «sr. Coronel da Censura», dantes com lápis azul, agora com tecla amarela...

Vasco Graça Moura insinua que, dado ter-lhe devolvido na última crónica a sua sempre mimosa adjectivação, fiz batota e não trabalhei. Ora essa?! E a beneditina trabalheira que tive a lê-lo?