Partido Comunista Português
  • Narrow screen resolution
  • Wide screen resolution
  • Auto width resolution
  • Increase font size
  • Decrease font size
  • Default font size
  • default color
  • red color
  • green color
 
 

PCP no Campo Pequeno

Artigos do jornal Avante! sobre Congresso do PCP
Organização Regional de Aveiro - Intervenção de Filipe Vintém
Sábado, 29 Novembro 2008
filipe_vintem.jpgEm nome da Organização Regional de Aveiro do PCP, saúdo calorosamente, todos aqueles que participaram na discussão e elaboração colectiva das teses, demonstrando mais uma vez a profunda democracia existente no nosso Partido. Na preparação do XVIII Congresso, no distrito de Aveiro, realizaram-se 56 assembleias com 762 participações, números superiores ao do XVII Congresso, demonstrando o forte empenhamento de toda a organização, mas ainda aquém das potencialidades e necessidades da nossa região.

 






Intervenção de Filipe Vintém
Membro do Secretariado e do Executivo da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP




Camaradas,

Em nome da Organização Regional de Aveiro do PCP, saúdo calorosamente, todos aqueles que participaram na discussão e elaboração colectiva das teses, demonstrando mais uma vez a profunda democracia existente no nosso Partido.

Na preparação do XVIII Congresso, no distrito de Aveiro, realizaram-se 56 assembleias com 762 participações, números superiores ao do XVII Congresso, demonstrando o forte empenhamento de toda a organização, mas ainda aquém das potencialidades e necessidades da nossa região.

Trabalhamos e lutamos num distrito, com profundas assimetrias, confrontados com despedimentos em massa de que são exemplo a yasaki Saltano e a Rhode/ com encerramento de empresas, com trabalho precário. 

Um distrito no qual o Governo do PS distribui dinheiro pelo grande capital e sector financeiro, mas quando toca as micro pequenas e médias empresas e à defesa do sector produtivo nada faz.

À boleia da crise, acentuam a destruição do aparelho produtivo nos principais sectores do distrito; químico, têxtil, metalúrgico, calçado e corticeiro com a consequente retirada de direitos dos trabalhadores.

Muitas empresas jogam por antecipação, servindo de modelo para as alterações ao código do trabalho, como é o caso da Renault Cacia aplicando uma bolsa de horas, gerida ao sabor dos interesses da empresa, sendo que são os trabalhadores a suportar o tempo que ficam em casa.

Este Governo presenteia-nos ainda com o encerramento de serviços públicos, urgências, serviços de saúde, maternidades, valências hospitalares e dezenas de escolas, o que vem agravar ainda mais uma situação social que já por é bastante precária.

 
Estes últimos anos têm sido de forte resistência, contra as politicas dos sucessivos governos, de que são exemplo as acções contra o código do trabalho e Tratado de Lisboa, luta resistente com forte participação nas acções de luta nacionais promovidas pela CGTP.

Também a resistência ao atropelo dos direitos dos trabalhadores nos locais de trabalho se têm feito notar, com pequenas e grandes lutas em que assinala a luta dos operários corticeiros designadamente do grupo Amorim contra a descriminação salarial e aumento de salários, na MoveAveiro pelo direito ao salário e à negociação colectiva e na Rohde e pela defesa dos postos de trabalho.

Num quadro de acentuação da destruição de pequenas explorações agrícolas muitas foram as acções de luta para exigir mais apoios com uma melhor distribuição, num sector que de dia para dia está mais degradado, apesar da sua importância para o desenvolvimento do país. Dirigidos pela Associação da Lavoura do distrito de Aveiro são de assinalar as diversas marchas de tractores que percorreram mais de 40 Km até à capital do distrito.

No sector das pescas muito afectado pelas políticas destrutivas deste governo têm havido resistência, salientando as mais recentes acções em defesa da subsistência do sector, realizada por pescadores e mariscadores. 

Também na defesa dos serviços públicos as populações se fizeram ouvir, designadamente na defesa do serviço nacional de saúde, com manifestações em Estarreja, Anadia, Vale Cambra, Mealhada e Espinho só para citar alguns exemplos.

A luta contra as portagens nas Scuts, que este PS prometeu em campanha eleitoral que não aplicaria, teve igualmente uma forte participação das populações.

O Partido tem estado atento e interventivo elaborando documentos, apresentando requerimentos no Parlamento, reforçando e aprofundando a ligação aos problemas concretos das empresas e locais de trabalho bem como das populações.

Estas são frentes de trabalho difíceis nas quais os avanços nem sempre correspondem as necessidades.

 Mas temos que insistir de forma a aumentar a militância e organização do partido, bem como a sua influência social e politica no distrito de Aveiro.

Foi com este objectivo que realizamos com êxito a nossa 7ª Assembleia, sob o lema “PCP do distrito de Aveiro, organizar para intervir, com os trabalhadores e as populações”, pois para isso só há um caminho, mais partido, mais organizações a funcionar, mais meios próprios e mais camaradas responsabilizados.

Viva ao XVIII Congresso
Viva à JCP
Viva ao PCP