Partido Comunista Português
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PCP no Campo Pequeno

Artigos do jornal Avante! sobre Congresso do PCP
Organização Regional de Castelo Branco - Intervenção de Manuela Carvalho
Domingo, 30 Novembro 2008
manuela_carvalho.jpgNa terceira fase do nosso Congresso mobilizámos todo o Partido no distrito de Castelo Branco, realizámos 13 plenários e 4 sessões públicas, com 380 participações, número significativo numa organização de 750 militantes. A discussão confirmou o apoio às Teses e os 15 delegados foram eleitos por unanimidade.

Intervenção de Manuela Carvalho
Membro do Secretariado da Direcção da Organização Regional de Castelo Branco do PCP



Camaradas

Na terceira fase do nosso Congresso mobilizámos todo o Partido no distrito de Castelo Branco, realizámos 13 plenários e 4 sessões públicas, com 380 participações, número significativo numa organização de 750 militantes. A discussão confirmou o apoio às Teses e os 15 delegados foram eleitos por unanimidade.

Nas legislativas de 2005, Sócrates, candidato no distrito, afirmou: «um governo PS acabará com o ciclo do abandono do interior, a região verá recomeçar o investimento, o crescimento económico passará a ser uma prioridade, para combater o desemprego e construir um país mais justo e mais próspero». Falsas promessas – a não esquecer.

Por isso o 1º Ministro recua nas suas anunciadas visitas à região, onde há ano e meio a intimidação policial preparou a passagem por uma Escola da Covilhã – Sócrates sabe de cor a dimensão do protesto.

Hoje, no distrito, as políticas de direita e a quebra do investimento agravam a desertificação e as assimetrias regionais.

O desemprego atinge 22% dos TPCO e está a crescer, tal como os salários em atraso e não pagos e a precariedade. O salário médio, as pensões e reformas e o poder de compra estão abaixo da média nacional.

Cresce o encerramento, e redução de laboração nas empresas, na têxtil, componentes de automóvel, indústrias eléctricas, metalurgia, construção, comércio e serviços.

Só no concelho de C. Branco encerraram 89 PMEs em 2007. Neste ano serão mais de 15% os encerramentos no distrito. E proliferam as grandes superfícies.

A liquidação da pequena exploração agrícola é um facto.

Os serviços públicos continuam a desqualificar-se e a encerrar.

Neste quadro, o Partido procura responder aos anseios dos trabalhadores e das populações, na luta e na proposta, para enfrentar os problemas, para derrotar a política de direita e construir uma alternativa à esquerda, para abrir caminho à regionalização e ao desenvolvimento.

O Partido esteve nas pequenas e grandes lutas, contra o encerramento de escolas, Centros de Saúde e das urgências do Fundão, na defesa das maternidades do distrito, dos CTT em Tinalhas, e da água pública na Covilhã.

O Partido deu o seu contributo na luta dos agricultores no Fundão e das populações nos Enxames, nas lutas dos trabalhadores da Carveste, das Minas da Panasqueira e da Celtejo, na luta dos professores, dos trabalhadores da Administração Local e Central e da Têxtil, nas manifestações regionais e nacionais e na Greve Geral.

O Partido esteve na luta, esclarecimento, intervenção e proposta, pelo desenvolvimento regional – na Serra da Estrela, na zona raiana e no pinhal interior. Nas autarquias, no âmbito da CDU. Em defesa de quem trabalha, dos pequenos empresários, dos reformados, da juventude.

O Partido esteve a reforçar-se, a recrutar, a fazer formação ideológica, a responsabilizar quadros, a melhorar a estruturação, a concretizar as Assembleias da Organização Regional, dos concelhos e do Sector de Empresas – um avanço importante, já na preparação do Congresso.

Avançámos, reforçámos o Partido, mas estamos aquém dos objectivos e muito longe das necessidades e possibilidades.

O XVIII Congresso é um contributo de grande importância para fazer mais Partido no distrito.

E para avançar, com determinação e confiança, nas grandes tarefas e lutas do futuro.


Viva o XVIII Congresso

Viva o PCP