Partido Comunista Português
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PCP no Campo Pequeno

Artigos do jornal Avante! sobre Congresso do PCP
Organização Regional de Portalegre - Intervenção de Leonor Xavier
Segunda, 01 Dezembro 2008
leonor_xavier.jpgFalar do distrito de Portalegre é falar de uma região deprimida onde as políticas dos sucessivos governos têm retirado direitos sociais fundamentais às populações.





Intervenção de Maria Leonor Maia Xavier
Membro da Direcção da Organização Regional de Portalegre do PCP


Camaradas e amigos, daqui e em nome da Organização Regional de Portalegre, saúdo o grande colectivo partidário e a realização do XVIII Congresso, com a certeza, que o debate preparatório em muito contribuirá para o reforço da organização e que os camaradas delegados que aqui representam o colectivo partidário do nosso distrito tudo farão nas suas organizações para que o nosso distrito tenha um contributo importante nas batalhas que iremos travar no futuro.

Camaradas falar do distrito de Portalegre é falar de uma região deprimida onde as políticas dos sucessivos governos têm retirado direitos sociais fundamentais ás populações.

Na área económica a região tem sofrido desde há muito fortes ataques ao seu desenvolvimento, com a destruição do sector agrícola e consequentemente da Agro-indústria, a redução do tecido industrial  e empresarial tendo como reflexo o encerramento de dezenas de empresas e a deslocalização de outras atirando para o desemprego centenas de trabalhadores. 

A política para o sector agrícola, começando pela destruição da Reforma Agrária e da agricultura familiar, tem contribuído em muito para a concentração e abandono das terras e a uma errada opção no que respeita ao uso e posse da terra. Verificamos por um lado os milhões para quem não produz e por outro ao estrangulamento dos pequenos e médios agricultores. Assistimos ainda à destruição da própria terra com o incentivo a culturas intensivas arrendadas ou na posse de capital estrangeiro.

 Ao nível do sector público, esvazia-se o distrito de serviços , só para servir interesses económicos e não as necessidades das populações. A deslocalização de serviços e o encerramento de outros origina a redução e o ataque aos direitos das populações. O nosso distrito não dispões de uma rede de transportes públicos que permita a deslocação das pessoas para tratar das questões mais elementares. Precisamos de políticas que compensem a interioridade e desenvolvam as potencialidades que temos a todos os níveis. O nosso distrito precisa de políticas que olhem para as pessoas como seres humanos e não como números. 

O nosso Partido no distrito tem pautado a sua actuação na elaboração de propostas que, se fossem tidas em conta pelo governo em muito contribuiriam para o aumento do emprego e do desenvolvimento. Face ás orelhas moucas do governo sempre temos lutado e denunciado as desigualdades e iremos continuar a luta por melhores condições para que a população veja os seus direitos garantidos e a sua vida melhorada.

A organização tem-se reforçado, embora com dificuldades. Nos últimos 2 anos: realizaram-se 15 Assembleias de Organização concelhias, de freguesia ou de célula.. Destacar a Assembleia concelhia do Gavião pelo simbolismo de ser a 1ª vez. No trabalho junto das empresas, com muitas deficiências, mas foram dados passos na organização e na intervenção. Na responsabilização de quadros até ao momento assumiram tarefas mais 53 camaradas. Ao nível da formação ideológica realizámos várias acções alcançando os objectivos propostos 

A nossa organização acompanha de certa forma o envelhecimento do distrito, mas existem potencialidades de recrutamento, também, entre os mais jovens. Nos últimos 2 anos aderiram ao Partido 103 novos camaradas. 

A situação financeira do Partido reflecte a situação económica do País, Relativamente à quotização, embora se tenha feito alguns esforços no sentido de melhorar o recebimento da quotização responsabilizando mais camaradas por esta tarefa muito há ainda a fazer.

O reforço da nossa organização reflectiu-se também na resistência e participação de muitos nas diversas acções de luta e estamos confiantes que pesará também no futuro e nas batalhas que temos pela frente.

A realização do Congresso e as propostas que daqui sairão darão á organização força para continuar o trabalho que é necessário desenvolver no nosso distrito, para concorrer a todos  os órgãos autárquicos, encontrar soluções para apresentar uma lista para a AR e com enpenhamento contribuir para um bom resultado nas eleições para o PE. 

Devemos continuar a desenvolver esforços na responsabilização de mais camaradas.

Reforçar a organização e intervenção nas empresas e locais de trabalho.

Continuar a formação ideológica como instrumento fundamental para o trabalho e o combate ideológico. 

Continuar o contacto com a nossa organização como forma de actualizar o nosso ficheiro.

Reforçar a capacidade financeira do Partido, com o aumento do pagamento de quotas e o cumprimento do estatuto dos eleitos.

Aumentar a venda e a difusão do Avante! e O Militante.

Os comunistas, são homens e mulheres com dignidade, que não se vergam perante as dificuldades, conscientes que na luta se encontra o caminho do progresso, da paz e do bem estar.

Viva o XVIII Congresso do P.C.P!
Viva o P.C.P!