Partido Comunista Portugu�s
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Finanças públicas na UEM - 2007 e 2008 - Declaração de voto de Ilda Figueiredo no PE
Terça, 13 Janeiro 2009
Não deixa de ser interessante que o relatório reconheça que a análise da situação das finanças públicas em 2007 e na primeira parte de 2008 "apresente uma modificação de tendência económica e a ameaça de perspectivas de desaceleração da economia e do crescimento, acompanhadas da persistência da redução da taxa de inflação e da crescente desigualdade dos rendimentos".

Mas, seguidamente, face à crise, no fundamental, são as mesmas receitas que conduziram à actual situação, em vez de aproveitar este momento para propor alterações das políticas neoliberais e monetaristas que contribuíram para a situação social grave que se vive: aumento das desigualdades, desemprego, trabalho precário e mal pago, pobreza.

Assim, insiste na "estabilidade dos preços" e no Pacto de Estabilidade, embora com alguma flexibilidade, e na Estratégia de Lisboa, o que, como sabemos, tem servido de pretexto para recorrer às privatizações e à desresponsabilização das funções sociais do Estado, em que se insere também a tese do "Estado mínimo" e a da maior "eficácia dos privados", procurando, igualmente, impor a aceitação da chamada «moderação salarial», que se traduz na perda de poder de compra dos salários.

Daí o nosso voto contra.