Sobre as medidas que o recém-eleito Presidente do PSD, Dr. Luís Filipe Menezes, irá propor
Sr. Presidente,
Sr. Deputado Henrique Rocha de Freitas,
Esta minha intervenção é, em primeiro lugar, e fundamentalmente, para cumprimentar o PSD pela realização das suas eleições e pela eleição de um novo Presidente. Portanto, com toda a cordialidade institucional o fazemos.
Gostaria, evidentemente, de dizer-lhe que, então, todos estaremos aqui para debater a «nova agenda», como disse o Sr. Deputado, que o PSD entende vir trazer nos próximos tempos.
E não seria honesto consigo e com a Câmara se não dissesse que de entre essa «nova agenda», perante coisas que provavelmente não surpreenderão e outras que serão novidade, tem especial interesse, certamente, a pergunta, que ainda agora foi colocada, de saber como é que o PSD vê a questão das leis eleitorais. Refiro-a porque é uma questão, sem desfavor de outras, estruturante da nossa democracia e em que se preparava, tanto quanto se ia sabendo, uma aproximação tipo «bloco central» no sentido altamente prejudicial para a pluralidade da representação política na Assembleia da República e nas autarquias locais.
E há-de compreender que uma das primeiras curiosidades que temos em relação a esta nova fase da vida do seu partido é precisamente esta, e era esta, então, a pergunta que queria deixar-lhe.
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