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Sauda??o ? grandiosa vit?riado povo timorense
Declara??o de Carlos Carvalhas |
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Sábado, 04 Setembro 1999 |
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English version1. Saudamos a grandiosa vit?ria do povo timorense, do Conselho Nacional da Resist?ncia Timorense, que ao cabo de 24 anos de luta persistente e her?ica contra o ocupante indon?sio confirmou nas urnas a sua firme vontade de viver livre e independente.2. O resultado da luta popular ? tanto mais significativo e inequ?voco quanto ? certo ter sido alcan?ado numa situa??o fortemente condicionada pelas ac??es terroristas das chamadas mil?cias integracionistas criadas, armadas e apoiadas pela Indon?sia.3. A compreens?vel alegria com a vit?ria do povo de Timor Leste convive no nosso pensamento com uma profunda preocupa??o com uma situa??o que continua a fazer temer ainda novas prova??es para o povo timorense.4. Erguemos por isso a nossa voz para reclamar o fim das ac??es de desestabiliza??o e as viol?ncias cometidas pelas mil?cias e o seu pronto desarmamento e dissolu??o.Erguemos agora a nossa voz para reclamar, como justi?a inadi?vel, a liberta??o de Xanana Gusm?o e de todos os presos pol?ticos, o regresso dos exilados, o respeito pelas liberdades democr?ticas.Erguemos a nossa voz para reclamar das Na??es Unidas e da comunidade internacional a mais firme press?o sobre a Indon?sia para que respeite os compromissos que assumiu no acordo de Nova Iorque.Erguemos a nossa voz para reclamar das Na??es Unidas todas as medidas que se impuserem para garantir a liberdade, a seguran?a e a vida dos timorenses e desencorajar, frustrar e castigar quaisquer ac??es de retalia??o e vingan?a por parte das for?as derrotadas no referendo.Erguemos a nossa voz para apelar a que, em Portugal e no Mundo, prossiga o movimento de solidariedade com Timor, agora para que seja plenamente respeitada e acatada a vontade soberana do seu povo.5. Nesta hora de alegria mas tamb?m de vigil?ncia, o PCP confirma ? resist?ncia timorense, ao Conselho Nacional da Resist?ncia Timorense, ? FRETILIN, ao her?ico povo timorense a solidariedade de sempre dos comunistas portugueses. |
