Partido Comunista Portugu�s
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Nota do Gabinete de Imprensa do PCP
Sobre a greve na TAP
Sexta, 28 Agosto 2009

tap.jpgA propósito da greve de 48 horas na TAP, o PCP considera justa a luta dos trabalhadores em defesa dos postos de trabalho e das empresas e exige das entidades competentes a imediata intervenção no sentido de repor a legalidade na Empresa, considerando inadmissível que o Governo e as Administrações do Grupo TAP tenham o entendimento de que a Lei não se lhes aplica.

 

 

 

Teve hoje início uma greve de 48 horas na TAP (Pessoal de Terra) e SPDH/Groundforce, duas empresas do Grupo TAP, duas empresas sob tutela
do Governo. A justa luta dos trabalhadores visa a defesa dos postos de trabalho e das empresas, a actualização dos salários congelados há dois anos, o respeito pela contratação colectiva e o fim da política de promoção da precariedade laboral.

A adesão particularmente elevada na SPDH/Groundforce (superior a 80%) levou a que, para tentar disfarçar os impactos da greve, a administração do grupo TAP tenha recorrido a um comportamento de total afronta à legalidade, de que já estão sobejamente documentados comportamentos ilegais designadamente:

  • Contratação da Portway (também 100% pública) para substituir os trabalhadores em greve da SPDH/Groundforce (e da EVA em Faro para o transporte para os aviões);
  • colocação de trabalhadores das empresas sub-contratadas de trabalho temporário a substituir trabalhadores em greve, alargando-lhes os horários e retirando-lhes as folgas, com a ameaça de que se não o fizessem escusavam de apresentar-se no dia seguinte;
  • pressões ilegais sobre os trabalhadores das Empresas para não fazerem greve;
  • diminuição dos padrões de segurança, com a colocação de trabalhadores sem certificação a realizar operações para as quais é exigida internacionalmente essa mesma certificação.

O PCP, ao mesmo tempo que expressa a sua total solidariedade com a luta dos trabalhadores e com os seus justos objectivos, exige das entidades competentes a imediata intervenção no sentido de repor a legalidade na Empresa, considerando inadmissível que o Governo e as Administrações do Grupo TAP tenham o entendimento de que a Lei não se lhes aplica.

O PCP já confrontou o Governo na Assembleia da República com este comportamento ilegal de empresas tuteladas pelo Estado.