Por ora, apenas três comentários essenciais :

toda a história da remodelação confirma as dificuldades em que o governo está mergulhado, não sendo uma pequena coisa que tenha acontecido hoje tudo aquilo que o Engº Guterres garantiu não tencionar fazer há três semanas em Esposende;

2º - dada a natureza e as razões do descontentamento popular que hoje cerca o Governo, não tem qualquer credibilidade nem convencerá muitos portugueses a ideia de um suposto novo fôlego do Governo com base numas novas nomeações e trocas de pastas.

esta remodelação, além de servir para tentar absolver o Primeiro-Ministro à custa dos ministros sacrificados, é verdadeiramente o recurso à técnica de mudar alguma coisa ( várias caras) para que tudo (a política seguida) possa continuar na mesma. O Governo esquece-se de que bem pior que o desempenho de alguns ministros é a política global do Governo e as orientações que teima em manter, apesar de comprovadamente não responderem às preocupações dos portugueses e às necessidades do país.