Partido Comunista Portugu�s
  • Narrow screen resolution
  • Wide screen resolution
  • Auto width resolution
  • Increase font size
  • Decrease font size
  • Default font size
  • default color
  • red color
  • green color
�
�

Sobre as declarações do responsável industrial da GM Europa de anúncio de encerramento GM Azambuja
Terça, 11 Julho 2006

Sobre as declarações do responsável industrial
da GM Europa de anúncio de encerramento da GM Azambuja
Nota do Gabinete de Imprensa

1 – O anúncio pelo responsável da GM Europa da intenção de encerramento da GM Azambuja até ao final do ano, constitui um acto destinado a desencorajar a luta em defesa da empresa e dos respectivos postos de trabalho.
2 – A apresentação agora do prazo do final do ano, e não da data de 31 de Outubro como havia sido referido, para o encerramento da empresa é expressão do impacto da luta dos trabalhadores e do seu papel determinante, para encontrar uma solução que garanta a continuação da actividade produtiva nesta unidade.
3 – Recusando a atitude de dar por adquirido o fecho de uma unidade que, como a própria GM reconhece, é altamente produtiva, o PCP chama a atenção que estão em causa: 1200 postos de trabalho directos e milhares indirectos; graves problemas sociais para os trabalhadores, as suas famílias e a região; consequências económicas de grande gravidade para o país.
4 – As questões logísticas que são invocadas para o encerramento dependem da própria GM e podem ser alteradas. A GM recebeu valores elevados de incentivos para a sua instalação e continuação em Portugal em compromissos que não podem agora ser rasgados.
5 – O PCP sublinha que, ao contrário do que o Governo tem propagandeado, não é qualquer plataforma logística lançada à última hora - como a que foi recentemente anunciada para terrenos agrícolas na Castanheira do Ribatejo (perto das instalações da GM) - que pode compensar a quebra de produção e os prejuízos para os trabalhadores e para a economia nacional que o encerramento da GM Azambuja representaria.
6 – Nestas circunstâncias, o PCP exige que o Governo português, que tem feito silêncio sobre o processo, deve dar a conhecer as diligências já feitas e informar sobre o que se propõe fazer, não sendo aceitável uma posição de resignação sobre um problema tão grave e de aceitação de um rompimento tão evidente com os compromissos assumidos pela GM.