Greve Geral - 27 Junho 2013 - CGTP-IN

Uma grande Greve Geral
abalo irreparável no governo

Portugal falou. Os trabalhadores, os desempregados, os reformados e pensionistas, as jovens gerações, o povo português, fizeram ouvir a sua voz face ao grande capital nacional e transnacional e aos seus representantes políticos no País e no mundo.

O futuro do País está nas mãos dos trabalhadores e do povo, usando todos os direitos que a Constituição da República Portuguesa consagra, com o prosseguimento e intensificação da luta pelos seus interesses e direitos, pelos valores de Abril no futuro de Portugal.

Indústria e pescas
paralisada

Na indústria com a paralisação de muitas empresas, total ou quase total, como o Arsenal do Alfeite, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, Lisnave Mitrena, a Browning, a Sakthi, a Autoeuropa e o respectivo parque industrial, a Visteon, a Exide/Ex-Tudor, a Kemet, a Jadoibéria, a Grosbecker, a Mitsubishi, a Petrogal (Sines), a Dyrup, a Inapal, a Renault/Cacia, a Centralcer, a Kraft, a Parmalat, a Renoldi, a Cofinca, a Paulo Oliveira, a S. Gobain, cerâmica da Abrigada, a Valorsul, a INCM, entre tantas outras. Nas Pescas com a paralisação generalizada das lotas e frotas de pesca.

Serviços
clara progressão de adesões

Nos serviços são de salientar a dimensão das adesões verificadas na grande distribuição comercial, numa clara progressão de adesões neste sector, como é exemplificado pela cadeia Moviflor, e um significativo número de superfícies comerciais e lojas, na hotelaria e cantinas, no sector financeiro com centenas de balcões encerrados ou fortemente afectados, e na área de equipamentos e estruturas sociais designadamente das IPSS e Misericórdias.

Administração Pública e local
forte participação

Na Administração Pública verificou-se uma muito forte participação. Na saúde com expressões na generalidade dos hospitais e centros de saúde. Na educação em geral e no ensino superior. Na segurança social, na justiça, nas finanças e em outros serviços. Na administração local nas diversas áreas desde a paralisação total ou quase total na recolha dos resíduos sólidos, à muito forte adesão nos serviços municipalizados e conjunto da actividade das autarquias

Transportes
parados

Nos transportes com a paralisação total ou praticamente total da CP, CP Carga, Refer, EMEF, do Metropolitano de Lisboa, do Metro Sul do Tejo, do Metro do Porto, da Soflusa, da Transtejo, da Atlantic Ferries, dos STCP, dos transportes urbanos, em particular, de Braga, Guimarães, Coimbra e Barreiro, elevadíssimas adesões na Carris, nos TST, Transdev e em muitos outros transportes privados de passageiros. Verificou-se a paralisação da generalidade dos portos marítimos nacionais. Nos transportes aéreos elevadíssimas adesões na manutenção TAP e na SPDH/Groundforce (handling), importantes adesões em sectores da NAV e ANA, com um enorme impacto na operação aeroportuária.

Expressiva participação
nas artes espectáculo e comunicação social

Uma greve com forte expressão em muitas outras áreas como se verifica no sector das artes e do espectáculo, na comunicação social, evidenciado com adesões diversificadas e uma expressiva participação dos trabalhadores da Lusa.

Muitos trabalhadores com vínculos precários fizeram greve pela primeira vez
Participação de muitos milhares de pessoas nas mais de 50 manifestações e concentrações realizadas, revelando um grande apoio e participação do povo português
Os trabalhadores afrontaram o medo, aderiram massivamente à Greve Geral, numa enorme demonstração de coragem e determinação
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