A nova PAC aponta a floresta sustentável como uma prioridade de desenvolvimento, desde que assente numa linha de reposição das espécies autóctones em oposição à monocultura de espécies de crescimento rápido.
De acordo com os agentes económicos do sector existem vários factores que estão na origem do baixo nível de investimento na floresta. Entre estes destacamos a baixa rentabilidade a curto prazo, o elevado risco, a estrutura fundiária desadequada e o absentismo que lhe está associado bem com a desadequação dos projectos comunitários relativamente ao ciclo produtivo extremamente longo.
Num projecto tipo de florestação ou reflorestação, incluindo todas as operações de pré-plantio, plantio ou re-plantio e manutenção, é natural que o cronograma ultrapasse os cincos, considerando o ciclo longo da maioria das espécies folhosas, bem como das coníferas, existentes na área mediterrânicas.
Neste sentido, pergunto à Comissão Europeia se está ou não disposta a trabalhar no sentido de adaptar os processos de financiamento aos projectos florestais aos elementos supra-citados.