Fazer de Lisboa «a cidade da nossa vida»

A encerrar o comício no Largo da Graça, dia 4, perante centenas de pessoas, Paulo Raimundo frisou que «só com a CDU é possível levar por diante uma política autárquica para todos, ao serviço de todos». Antes tinha decorrido um vibrante desfile desde a Rua de Sapadores.
O Secretário-Geral do PCP enfatizou que «aqui está o entusiasmo, a determinação, a grande força capaz de levar por diante a esperança e o ânimo necessários para que o povo de Lisboa tome nas suas mãos a transformação da sua cidade».

A crescer
Com a CDU, «a alternativa não só está aberta, como cresce todos os dias», com «o programa de que Lisboa precisa» e «os candidatos, gente séria, que não fala de cor sobre os problemas», salientou Paulo Raimundo, destacando João Ferreira como «o mais credível. o mais preparado, a pessoa em melhores condições para assumir a presidência da CM Lisboa».

Antes, o candidato a presidente da CML começara por observar que «vamos escrevendo por nossas mãos o resultado destas eleições e o destino desta cidade, abrindo um horizonte de transformação e de esperança, para concretizar o direito à cidade para todos».

João Ferreira recordou que, «para alguns, estas eleições eram uma espécie de história com final já traçado» e «a perspectiva era varrer da disputa» a CDU, a força que «tem sido o pulsar das lutas que se travam nesta cidade» e «é a mais sólida perspectiva de resistência à cidade que temos e, sobretudo, a mais sólida perspectiva da sua transformação na cidade que queremos». Ora, «não obstante estes esforços de tantos, aqui estamos, com força, energia, combatividade e entusiasmo, com um trabalho que fala por nós».

Voto para transformar
Para «mudar a gestão do município», é necessário «trabalho, disputar a influência e convencer muitos daqueles que há quatro anos deram o seu voto a Carlos Moedas e à sua coligação». No entanto, «alguns pensam que o que há a fazer neste momento é confrontar o eleitorado com a chantagem do voto útil», o qual «só é útil para quem o pede» e «não entusiasma».

Os eleitores devem escolher, alertou, «aquilo que entendem que são os melhores candidatos, as melhores propostas, o melhor projecto para a cidade», «o voto que entusiasma verdadeiramente», porque «é esse o entusiasmo que transforma».

Joana Silva, dirigente do Partido Ecologista «Os Verdes» e candidata à Assembleia Municipal – a primeira a usar da palavra neste comício –, defendeu a necessidade de «uma alternativa de esquerda, que não sirva de amparo ao ciclo de alternância actual», depois de PS e PSD/CDS terem deixado Lisboa «cada vez menos inclusiva e acessível, com cada mais problemas ambientais e sociais».

Reforçar a CDU, no dia 12, «é recuperar as propostas e lutas que nos colocam na vanguarda das soluções por maior justiça social e ambiental; é valorizar o trabalho dos eleitos e activistas da CDU na cidade, na ligação à população e na apresentação de soluções».

Apresentou o comício Amélia Saraiva, candidata à Câmara, que falou sobre as cinco prioridades da Juventude CDU, «para que Lisboa seja, efectivamente, a cidade das nossas vidas». Para junto da tribuna, chamou os 24 candidatos a presidentes de junta de freguesia, dirigentes do PCP, da ID e do PEV, Francisco Lucas Mendes (mandatário concelhio da CDU), Sofia Lisboa (primeira candidata na lista para a Assembleia Municipal) e os oradores.

Foi bem evidente o entusiasmo, durante o desfile, como no comício, particularmente por parte de um numeroso grupo de jovens, com uma faixa a exigir «Viver melhor em Lisboa» e entoando palavras de ordem, como «CDU – vota em gente como tu» ou «Está na tua mão, CDU é solução».

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