Gás Russo

O acordo anunciado que coloca fim ao impasse que opunha a Ucrânia à Rússia relativo ao fornecimento de gás natural diz muito sobre a forma aventureira com que UE se colocou ao lado da Nato e dos Estados Unidos da América, em claro prejuízo dos cidadãos europeus cujos interesses deveria defender.

Como é sabido, a Europa depende de forma vital do gás russo, cujo fornecimento passa pelo território ucraniano. Daí de compreende o esforço diplomático da Comissão para resolver este imbróglio que era altamente previsível. Sucede que entretanto, a Rússia, depois de ter assinado um acordo para 30 anos de fornecimento de 38 mil milhões de metros cúbicos de gás à China através da Sibéria Oriental, estão já neste momento em curso para duplicar este fornecimento a partir do traçado ocidental e da construção do gasoduto Altai. Estudos apontam para um aumento de 300% no consumo chinês de gás natural nos próximos dois anos.

À luz destes factos, que avaliação faz a Comissão Europeia destes desenvolvimentos e que medida pensa tomar face à necessidade de entrar em carência energética nos próximos anos?

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