Recentemente, a Amnistia Internacional responsabilizou o governo da ucraniana por execuções sumárias, torturas e outros crimes perpetrados durante o conflito.
De Donetsk, cidade, chegam informações do prosseguimento do assédio das forças fiéis ao executivo pró-europeu ucraniano. Para além dos permanentes confrontos em torno do aeroporto internacional da cidade, os bombardeamentos contínuos das forças de Kiev continuam a não poupar as populações civis indefesas. Zonas densamente povoadas, hospitais e complexos industriais são alvo de ataques.
Segunda-feira, 20, um míssil balístico semelhante ao usado nos bombardeamentos contra Lugansk, em Agosto passado, voltou a atingir o centro de Donetsk, noticiou a Ria Novosti, deixando a nu a fragilidade da cessar-fogo assinado a 5 de Setembro e fazendo temer o relançamento de uma ofensiva em grande escala.
Perante esta situação, pergunto à Comissão Europeia que avaliação faz desta nova escalada de violência e como é que este comportamento criminoso por parte do governo ilegítimo da Ucrânia pode afectar o acordo de livre associação assinado recentemente no Parlamento Europeu e que deveria assentar no respeito por parte de ambas as partes pelos mais elementares direitos humanos.