Balanço da intervenção na Ucrânia

A União Europeia, à revelia do direito internacional, decidiu apoiar o golpe de Estado na Ucrânia, numa manobra de total seguidismo face aos Estados Unidos e NATO.

Na sequência deste intervenção, a UE teve que conceder um apoio financeiro ao governo ilegal da Ucrânia, apesar dos inúmeros crimes cometidos contra populações civis, quer pelo governo quer pelas forças que o suportam. Teve que assinar um acordo de comércio com a Ucrânia (que foi prolongado recentemente por mais um ano) que abre as nossas fronteiras aos produtos produzidos naqueles pais, designadamente aqueles que eram exportados para a Rússia, sem que haja reciprocidade relativamente à produção europeia. Teve que sofrer um embargo russo às exportações europeias de diversos produtos agroalimentares com enormes prejuízos para os produtores. Finalmente, está a pagar as dívidas acumuladas da Ucrânia por conta da compra de gaz natural às empresas russas, sob pena de comprometer o fornecimento de gaz aos países da Europa Central.

Perante esta situação, pergunto à Alta Representante se já foi feito um balanço desta aventura, no sentido de saber qual o valor da factura global que terá naturalmente que ser paga mais uma vez pelos contribuintes europeus?

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