Braga, 7 de Junho
de 2005
(...) Dois factos recentemente ocorridos e devidamente noticiados pelos
o.c.s. ilustram de forma clarificadora a questão da importância,
do peso ou margem de iniciativa própria da CDU decorrente da presença
de um seu vereador no Executivo municipal (mesmo nas circunstâncias
concretas de uma maioria absoluta) e do contributo dado para a melhoria
da gestão municipal em benefício da população,
da Cidade e do Município.
1º facto: No passado Domingo encerraram-se as actividades de um
Evento de Promoção turístico cultural que vai agora
no seu 2º ano de realização: “Braga Romana-Reviver
o Passado na Bracara Augusta”.
Não temos dúvidas que muitos foram os bracarenses e visitantes
que apreciaram e viveram com interesse estes dias, assim como os muitos
jovens e crianças das escolas envolvidas, etc. Mais importante
ainda, a garantia já dada de que o evento se vai manter no Calendário
de Actividades da Câmara, certamente melhor e mais participado pela
cidade e a sua população nas próximas edições.
E que ano após ano se imporá como uma marca turística
e cultural de Braga, evento de afirmação da sua história,
património e identidade milenares.
Não quer a CDU de Braga nem o vereador comunista reclamarem os
louros para seu exclusivo. Tratou-se de um Programa que envolveu os dois
pelouros da Câmara - Turismo e Cultura - e outras Instituições,
Escolas, etc..
Mas o que é indesmentível é que a ideia para a
realização deste Evento surgiu pela 1ª vez no âmbito
de um Fórum Turístico–Cultural, criado por proposta
do vereador da CDU, associando, além dos pelouros citados, a T.UB–E.M.,
Museus da cidade, as Universidades e outras instituições,
associações e organizações que cooperaram,
de forma diversa, para o êxito de todo o Programa de Animação
Turístico Cultural associado ao Euro2004.
A continuidade deste Evento e a sua consolidação nos anos
vindouros na cidade de Braga não só confirmam o valor enriquecedor
da participação na gestão autárquica, da abertura
e diálogo com os cidadãos e organizações na
preparação de iniciativas e políticas municipais
(valor este sempre sublinhado pela CDU e praticado onde detém responsabilidades),
e é indissociável da criação daquele Fórum
consultivo e da iniciativa do vereador comunista em Braga.
2ºfacto: o anúncio feito pelo sr. Presidente aos O.C.S. depois
da reunião de Câmara de 19 de Maio, de que tinha dado orientações
à Bragahabit para rever as rendas das casas dos bairros sociais
cujos aumentos excessivos estavam a criar grandes problemas às
famílias residentes. Sendo um facto que ordem tão imperativa
só podia partir de quem partiu, manda a verdade rigorosa que se
diga que a proposta para que a situação fosse analisada
e tomadas medidas socialmente adequadas, partiu do vereador da CDU que
insistentemente vinha levantando o problema em sede própria e pondo
consideração numerosos casos de queixas que recebia daqueles
moradores.
Assumimos que o vereador mais não fez do que devia.
Mas o caso confirma que a CDU assume e cumpre os compromissos, intervêm
na defesa dos interesses dos munícipes mais desfavorecidos, a quem
ouve e a quem dá voz.
Não arrolamos estes dois exemplos mais recentes para reivindicar
os méritos exclusivos da CDU ou do vereador comunista.
Mas serve para confirmar que a sua presença, com responsabilidades
assumidas, o facto novo no Executivo pós eleições
de Dezembro de 2001, foi bom e enriquecedor para a gestão municipal,
para os munícipes, a Cidade e todo o Concelho.
E permite tirar outras ilações de ordem geral, a mais importante
das quais será a de que a presença de eleitos de outras
forças políticas nos Órgãos Executivos municipais
não é um factor de perturbação, antes a saudável
participação de ideias e projectos diversos; a representação
democrática de outras sensibilidades e modos de fazer que melhoram
a gestão; a vitalidade do pluralismo, o diálogo como factor
de mobilização cívica, maior abertura e transparência
nos órgãos de poder democrático que mais próximos
estão dos cidadãos;
IV
Braga: um Município mais solidário e social.
O traço mais saliente da presença do vereador eleito pela
CDU no Executivo de Braga nos últimos 3 anos e meio é o
das políticas sociais.
O processo de construção da Rede Social de Braga - uma
grande parceria envolvendo instituições, organismos públicos
e entidades diversas com intervenção social no combate à
pobreza e exclusão social - deu um protagonismo e visibilidade
à Câmara Municipal de Braga, no campo das políticas
sociais, que todos quantos acompanham este processo reconhecem.
A Rede Social é um Programa Nacional, é certo. Não
foi portanto uma criação inspirada do vereador ou da CDU.
Mas a verdade é que o processo de adesão à Rede Social
já estava na Câmara desde 2001 e estava parado.
Como é verdade também que a amplitude de adesões
à Rede em Braga (já são mais de 3 centenas de parceiros
mobilizados), que o número e a diversidade de acções
em que a Câmara intervém, em dinâmicas de parceria
com outras instituições; a criação de gabinetes
de atendimento e acompanhamento em diversas freguesias do Concelho (postos
de proximidade) e o dinamismo que vem imprimindo no acompanhamento e encaminhamento
de situações problemáticas, em apenas 3 anos, justificam
legítimas expectativas de uma melhoria significativa do panorama
da acção social no Concelho de Braga.
Não pretendendo aqui também assumir os méritos (e
sendo aqui devida a referência ao empenho e o reconhecimento da
competência e dedicação dos poucos quadros técnicos
que integram o Gabinete de Acção Social para o dinamismo
e sucesso da R.S.Braga....), o que não pode é ignorar-se
que a responsabilidade do vereador comunista na área da Acção
Social foi assumida e cumprida de forma eficaz e diligente. (...)
(...) Temos a consciência e muitos bracarenses o constataram, que
Braga está na rota certa no caminho de uma Cidade e um Concelho
com mais solidariedade. Mais social. E que a política municipal
foi, neste mandato, mais activa e empenhada na realização
do bem-estar dos cidadãos e mais atenta aos problemas dos mais
carenciados....
MAIS CDU para o desenvolvimento solidário, integrado e sustentável
da Cidade e do Concelho.
Sem pretender fazer o balanço exaustivo da acção
da CDU no actual mandato, podemos afirmar que na áreas de Acção
Social, Habitação Social e Turismo se sentiu a marca positiva
da presença da CDU e de um vereador no Executivo.
E que noutras áreas da política municipal, do mesmo modo
que na intervenção dos eleitos da CDU na Assembleia Municipal,
se poderão encontrar outros exemplos positivos, como sejam, propostas
do vereador comunista inscritas nos Planos de Actividade anual (Parque
Natural das 7 Fontes e outras ), a proposta de um projecto de Dinamização
Desportiva para Crianças do pré-escolar e para Seniores,
que está em apreciação, ou o contributo para as acções
do Dia Europeu Sem Carros e outras iniciativas dando seguimento a solicitações
ou reclamações dos munícipes em questões do
seu interesse.
É esta a matriz, a marca da gestão e do trabalho dos eleitos
da CDU nos órgãos Autárquicos: honrar com Trabalho,
honestidade e competência os compromissos assumidos; ouvir as pessoas
e os seus problemas; ser a voz dos interesses das populações
e das suas aspirações; fomentar a participação
cívica; defender e prestigiar o Poder Local Democrático;
contribuir para uma gestão e políticas autárquicas
de marcada sensibilidade social; promover o desenvolvimento local.
É fundado na confiança pelo Trabalho realizado, que nos
apresentamos de novo aos Cidadãos de Braga, afirmando que queremos
continuar a Servir.
As linhas gerais dos nossos compromissos e propostas para os próximos
4 anos, são as seguintes:
l. A defesa do Poder Local Democrático, como um poder de proximidade
dos cidadãos, e do funcionamento regular dos seus Órgãos
no exercício das suas competências. Recusa do modelo de Executivo
Municipal de uma só cor, com exclusão da representação
plural resultante da vontade expressa pelo eleitorado, modelo empobrecido
e distanciado, reprodutor de vícios e perversões como o
poder autocrático e unipessoal, a diminuição da fiscalização,
a quebra de transparência e a corrupção.
2. A defesa do carácter público dos serviços básicos
essenciais para a promoção do bem-estar das populações
e da sua prestação com qualidade e acessibilidade para todos.
(Agere: No imediato, exigência de garantias da intervenção
municipal na defesa dos preços e da qualidade do serviço.
Logo que possível, a defesa do retorno da Empresa para o sector
público.)
3. A defesa de um modelo de Gestão democrática; criação
de espaços de participação e diálogo com os
cidadãos, as organizações representativas e os movimentos
cívicos, na preparação das principais opções,
projectos e medidas de política autárquica – Fóruns,
Encontros, Debates e reuniões públicas.
4. Políticas municipais de profundo sentido social. O primado da
melhoria das condições de vida e do bem-estar dos cidadãos
no quadro de políticas que promovam o desenvolvimento equilibrado,
integrado e sustentável. (...)
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