Manuel Ferreira Sampaio
Cabeça de Lista da CDU
à Câmara Municipal de Vila Real

Empregado Bancário. 53 anos. Casado. Natural e residente em Vila Real.
Foi membro da Comissão Nacional de Trabalhadores do Crédito Predial Português.
Foi Delegado Sindical do Sindicato dos Bancários do Norte e membro do seu Congresso.
É membro do Conselho Fiscal do Sport Vila Real e Benfica.
É Vice-Presidente da União Artística Vila Realense.
Foi Eleito na Assembleia de Freguesia de S. Dinis.
Foi Membro da Junta de Freguesia de S. Pedro.
Foi Eleito na Assembleia Municipal de Vila Real de 1985 a 1993.
É Eleito na Assembleia Municipal de Vila Real desde 1997.
Militante desde 1974, é Membro da Comissão Concelhia de Vila Real, da Direcção Distrital de Vila Real e da Direcção da Organização Regional de Trás-os-Montes e Alto Douro do PCP.

"(...) O Concelho de Vila Real, conduzido pelo PSD há mais de 25 anos, com apoios e cumplicidades do PS e do CDS/PP, não teve a oportunidade de se tornar um concelho, planificado, desenvolvido e moderno, capaz de fixar investimentos, defender e relançar a industria transformadora, criar mais postos de trabalho, fixar a nossa gente, combater a desertificação.

A política de gestão municipal, praticada pelo PSD, transformou a cidade e o concelho de Vila Real, num ponto de paragem para muitos trabalhadores de serviços públicos, que vem e vão, mas não projectam a sua estabilidade e fixação na nossa terra.

A absolutista gestão municipal do PSD, transformou a cidade num amontoado de cimento, de altos e baixos, estabeleceu o caos urbanístico, permitindo a desenfreada especulação, tornando Vila Real uma verdadeira coutada, de apenas alguns senhores.

A gestão municipal do PSD, assenta em bases de realizações pontuais, desplanificada, dúbia e sem rigor, como mostram permanentemente os Planos de Actividades e Orçamentos anuais.

A candidatura da CDU, não pode, nem deve, pactuar com a política totalitária, que o PSD impõe há mais de 25 anos, aos munícipes de Vila Real.

A CDU considera inaceitável, que após os actos eleitorais, os eleitos do Partido Socialista para o Executivo Camarário, tenham sistematicamente recusado assumir responsabilidades e trabalho na gestão municipal, defraudando os eleitores que neles confiam, limitando a própria actividade municipal.

A CDU, que defende um Poder Local forte e participado, responsabiliza o PS, pela prática inactiva, de ser co-responsável pela gestão municipal realizada nos últimos 25 anos.

A CDU não aceita que por incompetência, a gestão municipal do PSD tenha permitido, chegar o Hotel do Parque e a Quinta do Seixo, à situação em que se encontram.

São duas situações que põem a nu uma clara fraqueza política e jurídica da sua acção municipal.

O Executivo Municipal, tem de ter a capacidade política e jurídica, para chamar a si a resolução do problema, tomando posse administrativa, propor ao Poder Central, a utilização pública do Hotel do Parque, e, avançar com a construção da Central de Camionagem na Quinta do Seixo.

A CDU não aceita a permanente falta de planificação, como é caso exemplar, a novela do Teatro Municipal, envolvendo primeiro a compra do Cine-Avenida, por permuta duvidosa com os terrenos do Matadouro, e, agora a construção de raiz, que por escandalosa falta de rigor, foi chumbado pelo Tribunal de Contas.

A CDU não aceita a política de nomeações de gestores (pelo critério de confiança política), para cargos políticos, tipo SMAS, preterindo o exercício por vereadores eleitos democraticamente para a gestão de serviço público.

O PSD e a sua política, tornaram o concelho de Vila Real submisso ao Poder Central, incapaz de reivindicar do Governo, o cumprimento dos seus legítimos direitos, como o inicio e conclusão do IP-3, correcções do IP-4, efectiva manutenção da ponte do Corgo, promessas há muito apresentadas pelo Governo.

A CDU não aceita a política do PSD, no que concerne à elaboração dos Planos de Actividades e Orçamentos anuais, que eivados de falta de rigor, inflacionados, irrealistas, sem critérios de prioridade, são factor de ilusão e de obras permanentemente adiadas.(...)"

19 de Abril de 2001