Engenheiro Técnico Agrário. 55 anos. Casado. Tem dois filhos.
Foi Membro do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses e da respectiva Mesa da Assembleia Geral. |
"(...) Como demonstrámos durante anos, um Presidente da Câmara só existe como coordenador de uma equipa, que é eleita para servir todos os seus concidadãos e colocar a Câmara Municipal ao serviço de todos, respeitar os direitos às diferenças de opinião e de pontos de vista, garantir às oposições o exercício dos seus direitos democráticos, respeitar o direito à igualdade de todos os cidadãos - ricos e pobres, fracos e poderosos - todos diferentes mas todos iguais. Se a salvaguarda dos direitos dos habitantes do concelho ao uso da liberdade para tratarem como seu igual quem exerce o pequeno poder de Presidente, é motivo suficiente para uma candidatura, a causa principal são os projectos que permitam recolocar o concelho nos caminhos da modernidade, mobilizando para este desafio todos os agentes sociais, económicos e políticos, dispostos a participar contrariando o estrangulamento que se tem verificado. Neste anos, o Município continuou a crescer a partir das bases que lançámos. Mas, fê-lo sem ter um fio condutor ou uma estratégia de desenvolvimento harmónico que abrangesse todo o território. Propomo-nos alterar esta lógica, actualmente em vigor, de ausência de um projecto coordenador, para o que avançamos, desde já, algumas das ideias do que será uma das linhas do nosso programa. O concelho precisa, com urgência, de um Plano Estratégico de Desenvolvimento Integrado, que determine as prioridades dos investimentos, hierarquize as necessidades a satisfazer, responda às solicitações e dinâmicas das populações de todo o concelho, permita enfim, com a participação e discussão aberta a todos os agentes económicos, sociais e políticos, a integração das grandes linhas estruturantes regulamentadoras do concelho - o PDM, o Plano de Ordenamento da Albufeira de Montargil, os Planos de Desenvolvimento Cultural e Desportivo. A linha central da actuação para obter estes instrumentos de apoio ao que propomos, será a gestão participada pelas populações, os seus agentes e os seus representantes. Os nossos novos Planos de Actividades e os novos Orçamentos serão progressivamente orientados de acordo com estes princípios e à luz das mais recentes experiências sociais sobre a participação democrática das populações. Outra regra que vamos de novo colocar em vigor será a da gestão aberta e apontamos, como exemplo, o compromisso que, desde já assumimos, de acabar com o secretismo das decisões administrativas nucleares e condicionantes para o nosso desenvolvimento de que é mais simples modelo a revisão do PDM, que já dura há seis ou sete anos, escrito e discutido no segredo dos gabinetes, em que os Vereadores da CDU praticamente nunca foram ouvidos, em que as Juntas de Freguesia só o foram depois de forte exigência nesse sentido e a que terão tido aceso apenas meia dúzia de interessados directos. (...)" 9 de Junho de 2001 |