Licenciada em Sociologia, 35 anos, natural de Setúbal,
reside em Palmela. |
"(...) Foi com orgulho e sobretudo um
profundo sentimento de responsabilidade que recebi o convite do meu partido
para encabeçar a lista da CDU à Câmara Municipal de
Palmela, no quadro, já anunciado, da candidatura à Câmara
Municipal de Setúbal do meu camarada e muito especial amigo Carlos
de Sousa.
Orgulho porque pressinto neste convite o reconhecimento do trabalho que tenho tido a oportunidade de desempenhar neste município desde há quase oito anos, primeiro enquanto adjunta do actual Presidente depois, enquanto Vereadora. Orgulho também porque aceito candidatar-me com o compromisso de honrar, prosseguir e valorizar aquilo que tem sido, no quadro do trabalho e das orientações da CDU, o seu principal legado a esta terra: uma forma diferente de fazer política! (...) Palmela com a sua centralidade no contexto da Região ou na Área Metropolitana de Lisboa e também no país, com os seus recursos naturais, territoriais, económicos, culturais e humanos, com a sua História e o seu saber fazer tão próprio, que gera artes e produtos tão qualificados e sobejamente apreciados, é e continuará a ser um pólo de atracção de novas populações, que saberemos integrar. Uma das maiores riquezas deste concelho consiste exactamente na diversidade das suas freguesias, que entre a ruralidade de umas, e a maior vocação urbana de outras, entre actividades tradicionais e tecnologias de ponta gera uma complementaridade que acreditamos saudável entre tradição e modernidade. Mas, porque a nossa principal riqueza são sempre as pessoas, temos que ter em conta os seus desejos e as suas necessidades que, pelas diversas trajectórias de vida, também são portadoras de diferentes expectativas. Temos consciência de que os problemas são inúmeros
e todos os dias com manifestações diferentes, e que, por
muito que já tenhamos feito, em campos como a educação
e a saúde, as infra-estruturas viárias e o abastecimento
público, a higiene e o ambiente urbano, a segurança e a
qualidade de vida dos cidadãos, muito continua por fazer. No entanto,
temos também que não esquecer que na nossa condição
de autarcas temos o duplo papel de exercer as nossas esferas de responsabilidades
directas e, por outro lado, pugnar para que o Estado, através da
Administração Central, desenvolva a parte que lhes cabe.
(...)" |