Ana Teresa Vicente de Sá
Cabeça de Lista da CDU
à Câmara Municipal de Palmela

Licenciada em Sociologia, 35 anos, natural de Setúbal, reside em Palmela.
Inicia a sua actividade profissional em 1986, na Associação de Municípios do Distrito de Setúbal.
Como socióloga, desenvolve, entretanto, projectos na área de estudos de opinião e sondagens.
Eleita na Assembleia Municipal de Setúbal, entre 1985 e 1989.
Adjunta do Presidente da Câmara Municipal de Palmela entre 1994 e 1997.
Eleita Vereadora da Câmara Municipal de Palmela em 1997. Nesta qualidade é responsável pelos Pelouros de Planeamento e Gestão Urbanística e Desenvolvimento Económico e Turismo. São da sua responsabilidade, entre outras, o gabinete de Pinhal Novo e o Gabinete do Centro Histórico da Vila de Palmela.
É Vice-Presidente da Câmara Municipal de Palmela.
Adere à Juventude Comunista Portuguesa em 1983 e milita na Organização Distrital de Setúbal. Em 1985, integra a Organização do Ensino Superior de Lisboa, no colectivo do ISCTE, da qual é responsável um ano mais tarde. Na qualidade de membro da Direcção Central do Ensino Superior, é responsável pela organização das universidades regionais.
Militante do PCP desde 1987, é membro da Comissão Concelhia de Palmela.

"(...) Foi com orgulho e sobretudo um profundo sentimento de responsabilidade que recebi o convite do meu partido para encabeçar a lista da CDU à Câmara Municipal de Palmela, no quadro, já anunciado, da candidatura à Câmara Municipal de Setúbal do meu camarada e muito especial amigo Carlos de Sousa.

Orgulho porque pressinto neste convite o reconhecimento do trabalho que tenho tido a oportunidade de desempenhar neste município desde há quase oito anos, primeiro enquanto adjunta do actual Presidente depois, enquanto Vereadora.

Orgulho também porque aceito candidatar-me com o compromisso de honrar, prosseguir e valorizar aquilo que tem sido, no quadro do trabalho e das orientações da CDU, o seu principal legado a esta terra: uma forma diferente de fazer política! (...)

Palmela com a sua centralidade no contexto da Região ou na Área Metropolitana de Lisboa e também no país, com os seus recursos naturais, territoriais, económicos, culturais e humanos, com a sua História e o seu saber fazer tão próprio, que gera artes e produtos tão qualificados e sobejamente apreciados, é e continuará a ser um pólo de atracção de novas populações, que saberemos integrar.

Uma das maiores riquezas deste concelho consiste exactamente na diversidade das suas freguesias, que entre a ruralidade de umas, e a maior vocação urbana de outras, entre actividades tradicionais e tecnologias de ponta gera uma complementaridade que acreditamos saudável entre tradição e modernidade. Mas, porque a nossa principal riqueza são sempre as pessoas, temos que ter em conta os seus desejos e as suas necessidades que, pelas diversas trajectórias de vida, também são portadoras de diferentes expectativas.

Temos consciência de que os problemas são inúmeros e todos os dias com manifestações diferentes, e que, por muito que já tenhamos feito, em campos como a educação e a saúde, as infra-estruturas viárias e o abastecimento público, a higiene e o ambiente urbano, a segurança e a qualidade de vida dos cidadãos, muito continua por fazer. No entanto, temos também que não esquecer que na nossa condição de autarcas temos o duplo papel de exercer as nossas esferas de responsabilidades directas e, por outro lado, pugnar para que o Estado, através da Administração Central, desenvolva a parte que lhes cabe. (...)"

21 de Março de 2001