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Funcionário político. Tem 46 anos. É natural e residente
em Oiã. |
"(...) Nas eleições passadas muitos eleitores do nosso concelho resolveram votar diferente, na CDU, possibilitando a eleição para a Assembleia Municipal do Dr. Fernando Peixinho. Daí resultou um trabalho, que é valorizado por todos, de
dignificação do funcionamento democrático deste órgão
e de exemplo do que é fazer política em democracia. Consideramos que o Concelho tem crescido industrialmente e urbanisticamente, mas corremos o risco de transformarmos rapidamente boa parte dele num amontoado incaracterístico de cimento armado, sem florestas e sem espaços verdes, à mercê dos empreiteiros e especuladores imobiliários. Congratulamo-nos por em relativamente pouco tempo termos passado a ter um grande peso industrial, mas entendemos que é necessário ser-se mais criterioso e exigente. Desenvolvimento não é termos indústrias que exploram e maltratam trabalhadores, que não cumprem com as regras mais elementares de segurança no trabalho e com os direitos sindicais de que estes dispõem, que agridem o meio ambiente envenenando solos e águas dos nossos rios e nascentes. Pertencemos a um concelho onde existe um dos mais elevados índices de associativismo, com cerca de uma centena de colectividades de índole cultural, desportiva e recreativa, mas há necessidade de promover um outro tipo de política, uma política assente no encarar das associações como um parceiro com quem se trabalha e a quem se presta apoio, seja ele técnico, jurídico, ou outro. A forma como encaramos ser maioria ou ser oposição, é bem diferente daquela a que normalmente assistimos por parte das outras forças políticas. Da nossa parte, encaramos a pluralidade de ideias e de opiniões como uma mais-valia para decisões mais acertadas. Entendemos pois que uma composição mais plural na Câmara Municipal trará mais vantagens ao trabalho e ao progresso. Temos assim como objectivo não só ter mais eleitos na Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia, como também intervenção na Câmara Municipal. Uma intervenção que não se limitará à presença nas reuniões, mas que será atenta, estudiosa e construtiva, disponível para assumir todas as responsabilidades.(...)" 23 de Maio de 2001 |