Artur Pereira Ramísio
Cabeça de Lista da CDU
à Câmara Municipal de Oliveira do Bairro

Funcionário político. Tem 46 anos. É natural e residente em Oiã.
Frequenta a licenciatura em Novas Tecnologias da Comunicação na Universidade de Aveiro.
Foi Presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária de Águeda (actual Marques Castilho) e integrou a Comissão de Gestão desta Escola em 1974/75.
Fez parte do corpo redactorial do jornal "Bairrada Popular", em 1975.
Pertenceu ao Secretariado Distrital da UEC e à Direcção da Organização Regional da Beira Litoral do PCP.
Integra a Comissão Sindical Nacional e é membro do Secretariado e da Comissão Executiva da Direcção da Organização Regional de Aveiro do PCP.

"(...) Nas eleições passadas muitos eleitores do nosso concelho resolveram votar diferente, na CDU, possibilitando a eleição para a Assembleia Municipal do Dr. Fernando Peixinho.

Daí resultou um trabalho, que é valorizado por todos, de dignificação do funcionamento democrático deste órgão e de exemplo do que é fazer política em democracia.
Criticámos, quando entendemos que a forma ou medida a adoptar não era a melhor; opusemo-nos firmemente quando verificámos que o que se estava a propor feria os interesses colectivos; apresentámos sempre sugestões, ideias novas ou alternativas; votámos as propostas dos outros sempre que as considerávamos válidas.

Consideramos que o Concelho tem crescido industrialmente e urbanisticamente, mas corremos o risco de transformarmos rapidamente boa parte dele num amontoado incaracterístico de cimento armado, sem florestas e sem espaços verdes, à mercê dos empreiteiros e especuladores imobiliários.

Congratulamo-nos por em relativamente pouco tempo termos passado a ter um grande peso industrial, mas entendemos que é necessário ser-se mais criterioso e exigente. Desenvolvimento não é termos indústrias que exploram e maltratam trabalhadores, que não cumprem com as regras mais elementares de segurança no trabalho e com os direitos sindicais de que estes dispõem, que agridem o meio ambiente envenenando solos e águas dos nossos rios e nascentes.

Pertencemos a um concelho onde existe um dos mais elevados índices de associativismo, com cerca de uma centena de colectividades de índole cultural, desportiva e recreativa, mas há necessidade de promover um outro tipo de política, uma política assente no encarar das associações como um parceiro com quem se trabalha e a quem se presta apoio, seja ele técnico, jurídico, ou outro.

A forma como encaramos ser maioria ou ser oposição, é bem diferente daquela a que normalmente assistimos por parte das outras forças políticas. Da nossa parte, encaramos a pluralidade de ideias e de opiniões como uma mais-valia para decisões mais acertadas. Entendemos pois que uma composição mais plural na Câmara Municipal trará mais vantagens ao trabalho e ao progresso.

Temos assim como objectivo não só ter mais eleitos na Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia, como também intervenção na Câmara Municipal. Uma intervenção que não se limitará à presença nas reuniões, mas que será atenta, estudiosa e construtiva, disponível para assumir todas as responsabilidades.(...)"

23 de Maio de 2001