Abílio Miguel Joaquim Dias Fernandes
Cabeça de Lista da CDU
à Câmara Municipal de Évora

É licenciado em Finanças, pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras de Lisboa. 63 anos. Casado. Tem 5 filhos.
Foi professor-assistente no Instituto Superior de Economia de Évora, mais tarde Escola Bento de Jesus Caraça, da qual foi Presidente do Conselho Directivo.
Participou em Abril de 1973 na elaboração da tese apresentada por Évora no Congresso da Oposição Democrática de Aveiro - "O Regime Anti-Democrático é responsável pela má situação sócio-económica do Distrito de Évora".
Foi membro da Comissão Eleitoral de Évora do MDP/CDE nas eleições de 1973, pela oposição democrática.
Foi Membro da Comissão Permanente dos Poderes Locais e Regionais da Comissão Europeia e foi Membro efectivo do Comité Director Europeu do Conselho dos Municípios e Regiões da Europa (CMRE/CCRE) e da Comissão Especializada, do mesmo organismo, de Política Regional e Urbana.
Foi Membro efectivo do Conselho Directivo da ANMP.
Foi o proponente da constituição da Organização das Cidades Património Mundial, aprovada, por unanimidade, em 1991, em Quebéc.
Foi-lhe atribuído pela Agência Lusa, em 24 de Maio de 1997, o prémio "Autarca 20 Anos - 1977 - 1997".
É Vice-Presidente da Organização das Cidades Património da Humanidade, desde a Assembleia Geral realizada em Fez, em Setembro/1993.
É Presidente da Assembleia Distrital de Évora, desde 1991.
É Presidente da Câmara Municipal de Évora, cargo que desempenha desde 1977. Foi durante a sua Presidência, em 1986, que Évora foi classificada Património Mundial.
Militante do Partido Comunista Português, Membro do Comité Central do PCP, desde 1988, Membro do Executivo da Direcção da Organização Regional de Évora e da Comissão Concelhia de Évora do PCP.

"(...) As candidaturas CDU que hoje são aqui apresentadas publicamente constituem o lançamento político da nossa participação na batalha eleitoral para todas as autarquias do concelho de Évora. Podemos afirmar que estamos começar bem. O sucesso desta iniciativa, cuja adesão ultrapassou largamente as expectativas, assim como as manifestações de apoio que diariamente nos têm chegado, e que em tempo oportuno divulgaremos, são um auspicioso início para o trabalho que temos pela frente e cujos resultados confirmarão a vitalidade do nosso projecto, o projecto CDU.

É um projecto há muito afirmado na sociedade portuguesa, nas autarquias deste país, onde os eleitos CDU têm dado provas da sua dedicação, da sua capacidade de trabalho, da sua honestidade e da sua competência. É um projecto que assenta em fortes princípios de que não abdicamos na gestão dos interesses públicos. É um projecto constantemente renovado, porque enraizado nas populações para as quais trabalhamos e às quais apelamos à participação cívica, na construção colectiva e partilhada de um presente e de um futuro melhor, primeiro e último objectivo do nosso trabalho nas autarquias. E, como candidato à Presidência da Câmara, permitam-me também que reafirme que o projecto CDU não se esgota na pessoa do Presidente. Porque recusamos o Presidencialismo como método de gestão, de trabalho e de funcionamento, antes preferimos trabalhar colectivamente, no seio de equipas alargadas, sempre praticando o respeito pela diversidade de opiniões e procurando encontrar as melhores respostas aos problemas, aos obstáculos e dificuldades, respostas e opções que são assumidas colectivamente.

É um projecto com provas dadas que os munícipes de Évora bem conhecem e em que participam muitos milhares de cidadãos, com e sem filiação partidária. É um projecto em que dá gosto trabalhar, e para o qual reafirmo, com prazer e confiança, uma grande disponibilidade para contribuir, no seio do colectivo a que me orgulho de pertencer, para encontrar as melhores soluções para a cidade e o município de Évora.

No que a mim, Abílio Fernandes, diz respeito, convém esclarecer que não há, nem houve nunca, qualquer indecisão, assim como não há, nem houve nunca, qualquer apego obstinado ao cargo que tenho desempenhado como Presidente da Câmara de Évora. O que há, e houve sempre, é uma lista de prioridades no topo da qual figura, de há muito, a afirmação do projecto CDU enquanto forma de estar na política ao serviço do interesse público, ao serviço do desenvolvimento da nossa cidade e do nosso concelho. Quando se tem o privilégio de aprender a fazer política assim, com respeito pelos princípios que consideramos justos, ser Presidente da Câmara Municipal de Évora não é uma "tarefa" imposta, é um desafio sempre diferente, porque sempre diferentes são as necessidades, porque diferentes são os estádios de um desenvolvimento que há muito prosseguimos, porque sempre diferentes são as expectativas de uma população que tem participado na criação do saudável ambiente social que, felizmente, vivemos em Évora. Ser Presidente da Câmara de Évora, tal como eu o entendo e tenho praticado, é coordenar equipas de trabalho que colocam todas as suas energias ao serviço da população, que colaboram com entusiasmo e criatividade na construção das políticas que configuram a identidade do projecto CDU e que, certamente, vamos prosseguir durante o próximo mandato. (...)"

8 de Maio de 2001