"(...) A Candidatura da CDU aos Órgãos Autárquicos do Entroncamento vai apresentar um Programa de Acção desenvolvido que terá as seguintes linhas de força:

• Desenvolver e aprofundar a democracia participativa
  A participação dos munícipes na gestão autárquica fortalece os valores democráticos e desenvolve o gosto pelos assuntos públicos. (...)
• Assegurar o desenvolvimento urbanístico integrado, sustentado e socialmente solidário (englobando as dimensões ambiental, movimento associativo e a segurança das populações). (...)
• Defender inequivocamente o que resta das Reserva Agrícola Nacional e Reserva Ecológica Nacional do Concelho do Entroncamento, legando às novas gerações espaços para a educação ambiental, refreando a pressão da especulação imobiliária e salvaguardando eventuais necessidades futuras de implantação de actividades estratégicas indispensáveis.
• Privilegiar a procura de soluções e projectos conjuntos com os concelhos limítrofes para os problemas que se reconheçam de mútuo interesse, alargando a cooperação intermunicipal. (...)
• Reivindicar das principais transportadoras (designadamente da CP) a melhoria de qualidade e quantidade de oferta de serviços no Entroncamento, tendo em conta a importância regional e nacional desta estação.
• Captar investimento gerador de postos de trabalho capaz de inverter a actual tendência de cidade dormitório em que o Entroncamento se transformou.
• Implementar uma política de valorização cultural e desportiva e de dinamização associativa envolvendo todos os sectores da população. (...)
• Dedicar mais atenção às escolas, nas vertentes refeitórios, transportes e tempos livres. Cooperar com as direcções e associações de pais para uma maior ligação da escola ao meio. (...)
• Reivindicar ao Poder Central a criação na cidade do Entroncamento da Universidade do Ribatejo. (...)
• Melhorar as infraestruturas e criar serviços básicos de qualidade acessíveis a todos os cidadãos, que passam pela inovação dos processos, qualificação dos trabalhadores da câmara, introdução de novos meios materiais e pela defesa do carácter público.
• Implementar uma estratégia ambiental utilizando instrumentos adequados neste domínio - o Plano Municipal para o Ambiente.
• Atribuir mais competências à freguesia e respectiva transferência de meios. Criar condições propícias a uma discussão séria sobre vantagens e desvantagens da criação da segunda freguesia no concelho. (...)"

6 de Julho de 2001