Maria José Gomes Teles Grilo
Cabeça de Lista da CDU
à Câmara Municipal do Chaves

Professora na Escola Secundária Fernão Magalhães. 56 anos. Natural de Chaves.
É licenciada em Físico-Químicas pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Possui o Curso de Formadora de Alfabetizadores. Pertenceu ao Plano Nacional de Alfabetização de Adultos e ao Grupo de Elaboração do Currículo e Programas de Optometria do Ensino Técnico-Profissional.
Antifascista de longa data, participou nas campanhas de oposição ao regime fascista em 1969 e 1973.
Foi dirigente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa entre 1988 e 1992 e do Sindicato de Professores do Norte entre 1993 e 1996. Foi Delegada Sindical em todas as escolas secundárias onde leccionou.
Foi candidata à Assembleia Constituinte em 1975 e duas vezes candidata à Assembleia Legislativa pelo Distrito de Vila Real.
Militante do PCP desde 1974, é Membro da Comissão Concelhia de Chaves e da Direcção Distrital de Vila Real.
É Eleita na Assembleia Municipal de Chaves desde 1993.

"(...) Quero dizer-vos que me sinto muito honrada pela confiança que depositaram em mim e falar-vos dos motivos que me levaram a aceitar a responsabilidade de ser "cabeça de Lista" pela CDU à Câmara Municipal nas próximas eleições autárquicas.

Romper com a continuidade exclusiva dos executivos PSD e PS pouco mobilizadora das populações e abrir Chaves ao presente, dando esperança ao futuro é um desafio que um comunista aceita convictamente de cabeça erguida, pois a sua vida é luta: luta pela igualdade de oportunidades e justiça social, luta pela democracia plena e transformação do Mundo, num Mundo melhor que começa aqui na nossa terra.

A bipolarização não serve a democracia e muito menos o exercício do poder. Chaves precisa de uma alternativa de esquerda, digna desse nome, alicerçada nos valores que a CDU defende para as autarquias, nomeadamente:

  • Uma gestão democrática baseada na informação, na participação e numa relação de proximidade e acessibilidade dos cidadãos aos eleitos;

  • Uma gestão do território que garanta um desenvolvimento equilibrado e salvaguarde a defesa do interesse público e colectivo das pressões especulativas e particulares;

  • Uma política local que fomente e assegure a valorização ambiental, cultural e desportiva e estimule o associativismo formal e informal;

  • Uma intervenção activa da autarquia enquanto representante dos interesses da população na promoção e reclamação, junto dos órgãos do poder central, da resposta a problemas da sua responsabilidade;

  • A defesa do serviço público e o peso do critério social nos processos de decisão.

Os flavienses que me conhecem sabem que tenho convicções fortes e que como autarca sempre tenho agido de acordo com elas, as quais informam os valores atrás referidos, pelo que todos podem esperar de mim trabalho árduo e capacidades postas ao serviço das populações e da melhoria das suas condições de vida.(...)"

18 de Abril de 2001