Lídio Alberto Correia
Cabeça de Lista da CDU
à Câmara Municipal de Bragança

Funcionário da Segurança Social. 55 anos.
Dirigente do Sindicato da Função Pública do Norte.
Membro da União dos Sindicatos de Bragança.
Membro da Comissão de Acompanhamento do Programa Polis.
Membro do Conselho Municipal de Segurança.
Eleito na Assembleia Municipal de Bragança e Membro da sua Comissão Permanente.
Membro da Direcção Regional de Trás-os-Montes e Alto Douro do PCP.

"(...) Queremos um concelho de Bragança, moderno e dinâmico, gerador de bem estar, onde rural e urbano se complementem.

Há, pois, que promover a coesão do concelho criando condições, nomeadamente, para o intercâmbio cultural e a comercialização de produtos entre todo o espaço rural e entre este e a sede do concelho. Isto só é possível com boas vias de comunicação e com acesso às novas tecnologias.

Neste contexto revela, claro está, a situação da Vila Izeda. Não basta o título para ser diferente. É necessário criar condições nomeadamente ao nível da descentralização de competências e meios que permitam a Izeda e à zona que a envolve maior autonomia e eficiência, e respostas de progresso e desenvolvimento.

A afirmação transfronteiriça de Bragança é importantíssima para o nosso futuro e para o nosso desenvolvimento. Mas tão importante como isso é a reabilitação da coesão distrital que alguns, nos últimos anos, para satisfação de "poderzinhos" pessoais têm vindo a destruir.

Bragança só se afirmará para além fronteiras no contexto de capital de um distrito forte, que urge revitalizar e dinamizar.

A criação da Universidade de Bragança é instrumento decisivo para o nosso desenvolvimento e afirmação interna e externa.

O Parque Natural de Montesinho é parte integrante do concelho e encerra potencialidades que temos vindo a desperdiçar e que com urgência há que rentabilizar. (...)

O progresso do nosso concelho passa necessariamente pela revisão do PDM.

A sua feitura e as soluções apresentadas terão que ser publicitadas, não se podendo ficar à espera que as pessoas venham discutir o Plano. O Plano é que tem que ir ao encontro das pessoas.

E o PDM não pode nem deve ser dissociado do Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho. Porque são indissociáveis têm que ser elaborados de forma interactiva e iteractiva. Há que aproveitar positivamente o atraso injustificável do Plano de Ordenamento do Parque. (...)

O progresso e desenvolvimento do concelho de Bragança passam pelo Planeamento e Ordenamento, pelas vias de comunicação onde o comboio ganha relevo, pela cultura e o ensino, com a Universidade de Bragança como primeira prioridade, e pela criação de infra-estruturas eternamente adiadas e sempre prometidas. Passa pela inovação e pela investigação e passa sobretudo pelo aproveitar do seu capital mais valioso: a irreverência e vontade de avançar da sua juventude e a experiência e reflexão dos seus mais velhos! (...)"

5 de Junho de 2001