José Manuel da Costa Carreira Marques
Cabeça de Lista da CDU
à Câmara Municipal de Beja

Técnico de Contas. 57 anos. Casado. Tem dois filhos. Residente em Beja.
Foi Eleito na Assembleia Constituinte em 1975.
Foi Deputado na Assembleia da República entre 1976 e 1982.
Foi Vice Presidente do Grupo Comunista do Concelho da Europa de 1980 a 1982.
Foi Delegado da Assembleia da República à Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa entre 1978 e 1982.
Foi Presidente do Conselho Fiscal da Associação Nacional de Municípios Portugueses entre 1986 e 1989.
Foi Presidente do Conselho Fiscal do Clube Desportivo de Beja.
É Vice Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses com Centros Históricos.
É Membro do Conselho Geral da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja.
É Membro do Conselho de Administração da Sociedade BejaPolis.
É Membro da Comissão de Acompanhamento Ambiental das Infraestruturas de Alqueva.
Membro do Conselho Português para a Paz e Cooperação.
Membro do Secretariado Permanente do Movimento ZLAN - Municípios pela Paz, Ambiente e Cooperação.
Membro do Secretariado Permanente dos Congressos sobre o Alentejo.
Membro do Conselho de Administração do Conservatório Regional do Baixo Alentejo.
Presidente da Assembleia Distrital de Beja.
Presidente da Direcção do Alentejo XXI.
É Presidente da Câmara Municipal de Beja desde 1983.
É Militante do PCP desde 1974.

"(...)Sem me querer adiantar ao Programa Eleitoral que vai ser amplamente discutido, pretendo deixar aqui algumas ideias: em primeiro lugar um Programa Eleitoral vale por quatro anos porque é esse o período de um mandato. Mas o projecto de transformação do concelho de Beja iniciou-se há muito tempo e continuará no futuro. Desde logo porque temos um Plano Estratégico para a cidade que ultrapassa os programas eleitorais e que foi discutido e aprovado por dezenas de entidades exteriores ao Município. Temos, portanto uma linha de orientação para o futuro e queremos ir mais além e criar planos estratégicos para cada freguesia rural. Não porque nos falte a informação e a perspectiva dos problemas a resolver, mas porque o queremos discutir com os órgãos da freguesia, com entidades diversas e com a população.

Os dados estatísticos já destes censos deixam-nos preocupados. O concelho perdeu 168 habitantes. A cidade cresceu com mais 2.550 pessoas, mas as freguesias rurais perderam cerca de 2.700. É preciso aprofundar estes números a que não será alheia a baixa taxa de natalidade que não suplanta o número de falecimentos. Mas também saber quem se deslocou e para onde porque as razões são relativamente conhecidas.

Da nossa parte queremos contribuir para estancar esta hemorragia. Mas temos a noção que a debilidade do tecido económico e empresarial só pode ser alterado, criando riqueza e postos de trabalho, se o Poder Central se dispuser a pôr em prática medidas de incentivos e apoios diversos e uma correcta dimensão da área agrícola sobretudo nas futuras zonas regadas. (...)

Vamos continuar a alargar a rede do pré-escolar às freguesias do concelho como já iniciámos, apesar dos escassos apoios do Poder Central.

Vamos continuar os apoios aos idosos e grupos de risco com a criação de um centro para o qual já adquirimos um belo edifício no Centro Histórico e que terá uma gestão articulada e inovadora e alargar a rede de apoio domiciliário colaborando com o Centro Social do Concelho de Beja e a A. Alentejo XXI. Temos projecto para a construção de três novas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico na cidade cuja expansão urbana se desenvolveu muito rapidamente.

Na área da Cultura, e apesar de sermos já hoje uma referência nacional, temos de dar continuidade às obras de remodelação do Pax-Júlia, do crescimento da Biblioteca, de melhorias na Casa da Cultura e galerias de arte e promover a construção de dois museus.

Queremos nesta área cumprir a promessa de criar e discutir com todos os agentes um Plano de Desenvolvimento Cultural à semelhança do que fizemos há cinco anos na área do desporto, por forma a garantir os apoios aos grupos e criadores individuais, estimulando a sua produção.

No Desporto, com aquilo que foi feito nos últimos tempos e já hoje nos coloca acima da média europeia preconizada pelo Conselho da Europa e pela Unesco, queremos responder às várias solicitações de clubes, associações desportivas e associações de estudantes, construindo um novo pavilhão em parceria com o IPB, remodelar o estádio Dr. Flávio Santos e promover outras instalações desportivas na cidade e freguesias rurais, tendo em vista a promoção da salutar prática desportiva.(...)"

9 de Junho de 2001