Assembleia da República

Sobre o voto de pesar pelas vítimas dos incêndios que deflagraram nos dias 15 e 16 de outubro

No voto de pesar apresentado hoje pelo Presidente da Assembleia da República, João Oliveira afirmou que "as consequências e proporções destes incêndios e a tragédia que provocaram somam-se aquela que era já uma catástrofe de dimensões inéditas no nosso país ocorrida em Junho com o incêndio de Pedrógão Grande, mais uma vez se impõe, com urgência, uma resposta pronta e eficaz às vítimas bem como o cabal esclarecimento de todas as circunstâncias em que aqueles incêndios se desenvolveram, nomeadamente quanto ao apuramento das responsabilidades criminais que possam existir."

«Os problemas da floresta dependem essencialmente de investimento público»

Em declarações à comunicação social sobre a demissão da Ministra da Administração Interna, os fogos ocorridos no país e as soluções para os problemas da floresta e do combate aos incêndios, João Oliveira afirmou que "sem prejuízo do aperfeiçoamento legislativo que é possível fazer, os problemas da floresta não dependem de alterações legislativas mas sim de investimento público, da locação de meios do estado aos objectivos não só do ordenamento da floresta, da prevenção e do combate aos fogos florestais, do apoio às actividades económicas para que possam ser sustentáveis, bem como do combate à

«Não desperdiçamos nenhuma possibilidade de avanço e conquista de direitos e rendimentos»

Em declarações à comunicação social, João Oliveira reagiu à proposta de Orçamento do Estado para 2018 entregue pelo Governo na Assembleia da República, afirmando que "como o PCP tem sublinhado, não há orçamentos previamente aprovados à margem do seu conteúdo concreto. Há um compromisso de exame comum que o PCP prosseguirá na análise da proposta de Orçamento, contribuindo para limitar aspectos negativos, consolidar avanços adquiridos, dar novos passos naquilo que é positivo para os trabalhadores e o povo".

PCP propõe o aumento do salário mínimo nacional

Na apresentação do projecto de resolução que o PCP apresentou sobre o aumento do salário mínimo nacional, Rita Rato afirmou que "o aumento do salário mínimo nacional é uma exigência nacional por razões de justiça social, de uma mais justa distribuição da riqueza, mas também por razões económicas, pelo aumento do poder de compra, na dinamização da economia e do mercado interno, pelo reforço do financiamento da segurança social".

«Não há serviços públicos de qualidade sem valorização dos direitos dos trabalhadores»

Na votação final global do texto apresentado pela Comissão de Trabalho e Segurança Social relativo à Proposta de Lei "Programa de regularização extraordinária dos vínculos precários", Rita Rato afirmou na sua intervenção que "não há serviços públicos de qualidade sem trabalhadores em numero adequado e valorizados nos seus direitos. Valeu a pena a luta dos trabalhadores mas muito caminho ainda está para ser feito para que a um posto de trabalho permanente corresponda um vínculo de trabalho efectivo."

Governo apresenta no parlamento as linhas gerais do Orçamento do Estado para 2018

Em declarações aos órgãos de comunicação social e após reunião com o governo sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2018 que será entregue na próxima sexta-feira, João Oliveira afirmou que "o PCP suscitou um conjunto de matérias em relação às quais entendemos ser indispensável que o orçamento dê expressão, de avanços na reposição e conquista de direitos, com variadas propostas em diversas áreas. Foi isso que transmitimos ao governo".

PCP apresenta projecto de lei que aprova o estatuto da condição policial

Foi hoje aprovado na generalidade, em sessão plenária da Assembleia da República o Projecto de Lei do PCP que aprova o estatuto da condição militar. Jorge Machado na sua intervenção afirmou que "valorizamos, e muito, o trabalho realizado pelos profissionais das forças e serviços de segurança, mas não nos ficamos pelo discurso. Cá estamos com nova iniciativa legislativa que responde à justa reivindicação dos profissionais".

«Atacar o problema das florestas passa desde logo por garantir o cumprimento da legislação florestal»

Na declaração política que o PCP levou hoje à tribuna da Assembleia da República, Jorge Machado afirmou que "atacar o problema das florestas passa desde logo por garantir o cumprimento da legislação florestal, a que já existe há muitos anos, tanto na implantação da floresta como na sua gestão. Passa por garantir que que a intervenção monopolista de sectores transformadores e intermediários não asfixiem a rentabilidade da actividade florestal".

Sobre o Orçamento do Estado para 2018

Em declarações à imprensa, João Oliveira abordou o conjunto de matérias que têm sido colocadas ao governo para que sejam efectivadas no próximo Orçamento do Estado para 2018.

«Sem a luta dos trabalhadores não há direitos que possam ser defendidos»

No debate quinzenal realizado hoje na Assembleia da República, Jerónimo de Sousa afirmou na sua intervenção que "os exemplos recentes das lutas dos trabalhadores da PT/Altice, da Autoeuropa ou da Somincor revelam todos esses problemas, podemos dizer que sem a luta dos trabalhadores não há direitos que possam ser defendidos, mas não é menos verdade que a opção política é um elemento de grande importância para a defesa dos direitos dos trabalhadores".