Esclarecimento do Gabinete de Imprensa do PCP

Nota do Gabinete de Imprensa do PCP

19 de Julho de 2002

 

Relativamente a afirmações (de resposta a um esclarecimento do Gabinete de Imprensa do PCP) veiculadas pela imprensa na base de um comunicado de uma entidade ou estrutura designada «Tribuna da Indignação», importa sublinhar o seguinte:

1. A referida resposta é tão só um desonesto exercício de manipulação, truncagem e deturpação do esclarecimento do Gabinete de Imprensa do PCP de 17/7 e que em nada responde ao que nele efectiva e inquestionavelmente se afirmava.

2. Com efeito, o Gabinete de Imprensa do PCP esclareceu que parte dos subscritores desse documento não eram membros do PCP não porque os seus promotores o tivesse afirmado mas porque «alguns órgãos de informação» (sic) o tinha apresentado como se todos os seus subscritores fossem «militantes comunistas».

3. O Gabinete de Imprensa do PCP não pôs em causa «a autenticidade» da relação, antes afirmou que «a completa ou integral autenticidade» (sic) dessa relação não podia ser garantida por ninguém, na medida em que parte dessa recolha tinha sido feita por um método que permitia que, eventualmente, uma pessoa subscrevesse com o nome de outra ou com um nome fictício, o que não foi desmentido pelos promotores dessa recolha de subscrições.

4. O Gabinete de Imprensa do PCP não afirmou que os nomes de Odete Santos, João Saraiva, Eduardo Costa e Carlos Carvalho eram fictícios ou resultavam de qualquer abuso nem fez «torpes insinuações» seja sobre quem for. Apenas se limitou a informar que esses nomes não correspondiam à subscrição do documento por determinados militantes do PCP que identificava, assim contrariando legitimamente confusões e equívocos em curso que os promotores da referida recolha de subscrições, caso quisessem, bem podiam ter evitado com uma melhor identificação dos subscritores.