La Varsovienne

En rangs serrés l'ennemi nous attaque
Autour de notre drapeau groupons-nous
Que nous importe la mort menaçante
Pour notre cause soyons prêts à soufrir.

Mais le genre humain courbé sous la honte
Ne doit avoir qu'un seul étendard,
Un seul mot d'ordre Travail et Justice
Fraternité de tous les ouvirers.

Refrão
O frères aux armes, pour notre lutte
Pour la victoir de tous les travailleurs
(bis)

Les profiteurs vautrés dans la richesse
Privent de pain l'ouvrier affamé
Ceux Qui sont morts pour nos grandes idées
N'ont pas en vain combattu et péri.

Contre les richards et les ploutocrates
Contre les rois, contre les trônes pourris
Nous lancerons la vengeance puissante
Et nous serons à tout jamais victorieux.

Refrão

Em fileiras cerradas o inimigo nos ataca / Agrupemo-nos em torno da nossa bandeira / Que nos importa a morte ameaçadora / Estamos prontos a sofrer pela nossa causa // A Humanidade curvada sob a vergonha / Só pode ter um único estandarte / Uma só palavra de ordem: Trabalho e Justiça / Fraternidade de todos os operários // Irmãos, às armas, pela nossa luta / pela vitória de todos os trabalhadores // Os especuladores espojando-se na riqueza / privam de pão o operário faminto / Os que morreram pelos nossos grandes ideais / Não combateram e sucumbiram em vão // Contra os ricaços e os plutocratas / Contra os reis, contra os tronos apodrecidos / Lançaremos a poderosa vingança / E seremos para sempre vitoriosos




La Varsovienne foi escrita em 1883 pelo poeta polaco Waclaw Swiecicki na altura em que o movimento operário polaco enfrentava duras lutas reivindicativas, mas em que a Polónia se batia também contra a ocupação russa. Escrita sob a música de um tema muito popular, «A Marcha dos Zuavos», La Varsovienne ganharia projecção europeia por ter sido cantada nas manifestações operárias de 2 de Março de 1885. A solidariedade com a Polónia faria dela um dos primeiros temas adoptados pelo movimento operário europeu, expansão facilitada ainda pela versão francesa surgida ainda nos anos 80.