Ami entends tu le vol noir Com o nome oficial de Chant de la Libération, o Chant des Partisans começou por uma simples melodia composta em Londres pela cantora francesa Anma Marly com o objectivo essencial de criar um indicativo (assobiado!) para as emissões da BBC destinadas aos resistentes em solo francês. Outros dois resistentes a trabalhar em Londres. Maurice Druon e Joseph Kessel, propuseram a Anna um poema diverso do que ela elaborara e que esta aceitou e seria gravado pelo primeira vez por Germaine Sablon a 31 de Maio de 43. Divulgado o poema em França pelo clandestino Les Chaiers de La Libération, transformou-se até hoje no autêntico hino do maquis antinazi.
des corbeaux sur nos plaines
Ami entends tu ces cris sourds
du pays qu'on enchaîne
Ohé partisans, ouvriers, paysans, c'est l'alarme
Ce soir l'ennemi connaîtra
Le prix du sang et des larmes.
Montez de la mine
Descendez des collines,
Camarades.
Sortez de la paille
Les fusils, la mitraille
Les grenades.
Ohé les tueurs,
A la balle et au couteau
Tuez vite.
Ohé saboteur, atention a ton fardeau
Dynamite.
C'est nous Qui brisons
Les barreaus des prisons
Pour nos frères.
La haine à nos trousses
Et la faim qui nous pousse,
La misère.
Il y a des pays
Où les gens au creux des lits
Font des rêves.
Ici, nous vois-tu,
Nous on march' et nous on tue,
Nous on crêve.
Ici chacun sait
Ce qu'il veut, ce qu'il fait
Quand il passe.
Ami, si tu tombes
Un ami sort de l'ombre
A ta place.
Demain du sang noir
Sèchera au grand soleil
Sur les routes.
Chantez compagnons
Dans la nuit la liberté
Nous écoute.
Amigo, ouves o voo negro / dos corvos sobre nossas planícies? / Amigo, ouves os gritos surdos / dos países acorrentados? / Ohé, guerrilheiros, operários, camponeses / o alarme soou / Amanhã o inimigo conhecerá / o preço dos gritos e das lágrimas. // Subam do fundo das minas / desçam das colinas / Camaradas / Tirem da palha / As espingardas, as munições / as granadas / Ohé executores / a tiro ou à faca / matem depressa / Atenção sabotador ao teu fardo / é dinamite // Somos nós que quebramos / as grades da prisão / para os nossos irmãos / Com a raiva na mochila / é a fome que nos impele / a miséria. / Há países / onde a gente no calor dos leitos / sonha. / Aqui, como vês / espezinham-nos, assassinam-nos / matam-nos à fome. // Aqui todos sabem / o que querem, o que fazem / quando desaparecem. / Amigo, se tombares / um amigo sai da sombra / para ocupar teu lugar. / Amanhã, sangue negro / secará sobre os caminhos. / Cantemos, companheiros / No escuro da noite, a liberdade / escuta-nos.