XXII Marcha à Rota

Apelo 

Nem um soldado
mais

Nem uma vida
mais

Nem uma guerra
mais

Nunca mais!

 

       Não à NATO

       Não às Bases

 

É sob este lema que se realizará, no próximo dia 6
de Maio a XXII edição da Marcha à Rota, uma grande iniciativa ibérica de luta
pela paz, contra a NATO e as bases militares estrangeiras, que junta todos os
anos em Puerto de Santa Maria (Espanha) milhares de activistas portugueses e
espanhóis que se manifestam contra a presença de Bases Militares Estrangeiras
na Península Ibérica e contra a NATO.

O Conselho Português para a Paz e Cooperação apela,
mais uma vez, aos portugueses e portuguesas, a todos os que prosseguem em
Portugal a luta pela paz e a solidariedade com os povos em luta, para que se
juntem aos milhares de pacifistas espanhóis e portugueses que no próximo dia 6
de Maio juntarão as suas vozes para exigir o fim das bases militares
estrangeiras na Península Ibérica e a dissolução da NATO.

As bases militares estrangeiras dos EUA e da NATO
têm desempenhado um papel crucial no desenvolvimento da política de guerra,
ocupação e chantagem do imperialismo. Constituem autênticos atentados à
soberania nacional dos países onde estão instaladas e tornam-nos cúmplices dos
crimes que estão a ser praticados no Afeganistão, no Líbano, no Iraque e na
Palestina e das ameaças que sobem de tom contra o Irão.

Foi na Base das Lages que se efectuou a "Cimeira da
Guerra", em 2003.

É nas Bases das Lages, de Moron e da Rota que
bombardeiros e caças têm sido reabastecidos e fizeram escala, para irem
despejar morte, destruição e sofrimento na Europa, no Norte de África, no
Próximo e Médio Oriente.

Foi através das bases militares dos EUA e da NATO
que circularam os voos crime da CIA. Como já se provou também a base das Lajes
serviu para o trânsito destes voos.

Foi na base das lajes que fizeram escala voos
transportando material militar para abastecer a máquina de guerra israelita que
massacrava então o povo Libanês.

As bases militares estrangeiras são uma permanente
ameaça aos Estados que as acolhem e aos Estados vizinhos. Elas são instrumentos
de guerra e domínio, reflectem uma política agressiva e militarista.

A
marcha da humanidade para um mundo melhor, mais justo e de paz passa também
pela nossa participação na Marcha da Rota.

 

 

 

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