Intervenção de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral, Almoço CDU

Votar na CDU para dar mais força ao direito ao trabalho estável e com direitos

Votar na CDU para dar mais força ao direito ao trabalho estável e com direitos

[excerto]

Aqui está a CDU, com milhares de candidatos, de norte a sul, homens e mulheres ligados aos mais diversos sectores, profundos conhecedores das realidades locais, como aqui bem demonstrou o nosso candidato a Presidente da Câmara Municipal da Azambuja, David Mendes.

É com esta confiança que aqui estamos a disputar a vitória na Câmara Municipal da Azambuja.

Uma vitória que queremos garantir, em primeiro lugar porque isso faz falta ao povo da Azambuja. Porque a população da Azambuja, para além de reconhecer nesta força, aqueles que foram a sua voz, a voz dos seus problemas e aspirações, aos longo dos últimos anos, na Câmara e na Assembleia Municipal, sabe bem a diferença faz uma gestão da CDU.

Queremos ganhar a Câmara Municipal, sim, porque a população da Azambuja está já cansada de anos e anos de gestão PS, e têm ainda memória do importante trabalho aqui realizado pela gestão da CDU.

(...)

Os últimos indicadores revelam um crescimento económico a tocar nos 3 por cento, que é importante do ponto de vista da recuperação económica do país que, lembre-se, parte de um patamar do PIB muito baixo. Mas esse crescimento é de certa forma limitado pelos desequilíbrios que a economia revela: com o aumento do consumo, do investimento e das exportações têm aumentado também significativamente as importações.

Sublinhamos! Pensamos que é preciso apoiar o aparelho produtivo e a produção, é preciso substituir importações pela produção nacional para permitir que este crescimento deixe de ser um elemento apenas de passagem, mas seja um elemento que se consolide no futuro.

Entretanto temos de registar que este crescimento económico que se tem vindo a registar é um estímulo para que se prossiga o rumo da reposição de direitos e de rendimentos e não para que se regresse a períodos de cortes nos salários e nas pensões. É com o objectivo de levar mais longe os avanços que vamos continuar a intervir designadamente no próximo Orçamento do Estado.

Aliás, avançaremos já, nos próximos dias, na Assembleia da República com um Projecto-Lei que visa repor os valores devidos por indemnização em caso despedimento sem justa causa, que o governo anterior reduziu drasticamente.

Com as alterações introduzidas por essa maioria de desastre, os patrões viram facilitado, em muito, o despedimento dos trabalhadores, reduzindo as indemnizações a pagar em milhares de euros.

Com a proposta do PCP, visa repor-se um direito dos trabalhadores que é, em primeiro lugar o direito ao trabalho estável e com direitos.

Votar na CDU é dar mais força a esta proposta e àqueles que a defendem.

Assim como estamos a intervir para a eliminação do corte do subsídio de desemprego para todos os desempregados que ainda sofrem desse corte.

Votar na CDU é dar mais força para que esta eliminação se processe em definitivo.

(...)

Votar CDU, dar mais força à CDU, é também exigir o prosseguimento e o reforço desse caminho em que estamos empenhados.

Mais força à CDU para assegurar o aumento geral dos salários, e designadamente o Salário Mínimo Nacional para 600€.

Mais força à CDU para prosseguir a reposição dos direitos, subsídios e complementos retirados aos trabalhadores da Administração Pública, nomeadamente a reposição do valor pago pelo trabalho extraordinário e pelo trabalho nocturno, que o PCP lutou para ver inscrito nos dois últimos Orçamentos do Estado e que agora em 2018 estará mais próxima a su concretização com a luta dos trabalhadores e a intervenção combativa do PCP e da CDU.

Mas também o descongelamento da progressão das carreiras do conjunto dos trabalhadores da Administração Pública.

É bom lembrá-lo. A inscrição deste objectivo que agora terá concretização em 2018 foi inscrito por proposta e insistência do PCP no OE de 2017.

É uma medida de elementar justiça. Há uma década que é negada a progressão com as consequências que tem, quer na remuneração quer na valorização dos trabalhadores. Há condições para dar resposta a este direito, e à sua devolução, em 2018. Todos os trabalhadores que adquiriram o direito a progredir nas suas carreiras ao longo destes anos devem ver assegurada essa progressão.

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